Particularmente, eu sempre pensei que os trabalhos mais modernos do Língua de Trapo contassem com a cobertura da Marcia Oliveira, esposa do Laert Sarrumor e empresária da banda há muitos anos, nessas questões burocráticas com o Ecad, no entanto, não era este o caso, pois ela só cuidava mesmo da parte gerencial e de assessoria de imprensa.
Então, foi quando o Osvaldo Vicino se voluntariou para destrinchar a burocracia, e assim se cadastrou na associação arrecadadora na qual havia recentemente aderido, na função de produtor fonográfico e mediante a sua experiência acumulada como executivo no mundo corporativo por quase quarenta anos, conseguiu vencer as barreiras de um atendimento maçante via virtual a garantir a inscrição da nossa música no Ecad, e consequentemente possibilitou que pudéssemos preparar a ação de "pré-save" da canção, marcada finalmente para o dia 19 de setembro de 2023.
O procedimento foi acertado para ocorrer através da plataforma "Onerpm", a distribuir automaticamente para diversas outras plataformas.
Concomitantemente, eu escrevi o release, com pontuais mudanças sugeridas pelo Laert e assim, providenciamos uma arte para ser usada para ser entregue aos jornalistas. No caso, a Marcinha preparou um arte em formato PDF e o filho do Wilton nos entregou uma versão alternativa no padrão "flipbook", ou seja, uma arte que simula um livro a virar as páginas de forma virtual.
Acesse abaixo o link para ler o release na versão "flipbook"
https://heyzine.com/flip-book/5c649200c8.html
Escolhemos duas fotos clicadas pelo Moacir Barbosa de Lima (Moah), e dois logotipos também criados por ele e assim, fechamos o material básico de divulgação para abordar jornalistas.Com a proximidade da data oficial de lançamento, eu propus aos colegas que exercêssemos todos os esforços para divulgar a data de lançamento e deixássemos para divulgar o clip oficial um mês depois. E depois disso, que aguardássemos mais um mês para o lançamento do documentário dos bastidores e por fim, a contarmos com um eventual segundo clip que poderia ser lançado em dezembro e assim, por camadas, que ficássemos quatro meses tendo evidência midiática.
Nesse ínterim, eu já havia fechado alguns lançamentos da música para webradios. Já havia assegurado as webradios Orra Meu, Crazy Rock e MKK para tal, portanto, já haveria "barulho" garantido para reverberar o lançamento oficial, logo após o dia 19, a gerar uma sensação de avalanche midiática.
E nesse tempo, igualmente, preparei a minha lista de jornalistas e ativistas culturais para pedir apoio, ou seja, a angariar matérias em revistas eletrônicas, sites, blogs e afins.
Ficou acertado então o dia 19 de setembro de 2023, como o dia do lançamento oficial nas plataformas. Mais do que um simples lançamento, para essa banda teve um significado monstruoso, no sentido de que entrou para a história como o dia do seu nascimento oficial para o mundo da música profissional, de fato, mesmo sob o eco de um atraso de quase cinco décadas. Que feito e que alegria sob múltiplos aspectos, no sentido de que representou a concretização de um sonho não realizado no preâmbulo da minha carreira, igualmente.
Que luxo impensável em 1976: nem sonhávamos com redes sociais, tampouco plataformas "streaming" e só havia o sonho de fazer a banda gravar e gerar história. Eis que conseguimos, em 2023!
Sim, no meu caso em particular, eu tive continuidade, toquei em bandas incríveis, com músicos de altíssimo gabarito, tive uma infinidade de alegrias, realizações, muitos discos para me orgulhar e já há muitos anos nutria uma lembrança de gratidão para com o Boca do Céu por ter sido o agente a propiciar meu primeiro impulso a me tirar da inércia para a música de verdade. Tanto que foi dessa forma que eu encerrei o meu relato sobre o Boca do Céu no primeiro livro autobiográfico, a fechar com a história da banda nos anos setenta e reconhecer o papel que o grupo teve na minha trajetória como um agente inicial e lúdico, ao mesmo tempo.
Eis que no fim da vida, a oportunidade de resgatar a banda surgiu e enfim conseguimos gravar com nível profissional e lançar uma música, colocar a banda no mundo da música profissional e com direito ao reconhecimento midiático que a banda nunca teve nos anos setenta.
Em suma, foi para a banda, um momento de redenção. Para Osvaldo e Wilton que nunca haviam gravado, a realização do sonho e para eu e Laert, o reencontro com as nossas raízes. Em suma, foi um grande acontecimento, não restou dúvida.
E para dar uma mostra de que os tempos de obscuridade para essa banda já haviam passado, eis que os primeiros resultados midiáticos que eu mesmo empreendi mediante os meus contatos pessoais frutificaram de uma maneira magnífica! E nem deu para esperar o lançamento do dia 19 de setembro, via plataformas, pois logo eu fui avisado que no dia 18, dois programas de rádio anunciaram execução da canção.
E assim, estivemos escalados para participar do programa "Brasil Underground" durante o período da tarde na MKK Webradio e no mesmo dia e emissora, mais ao final da noite, no programa "Sampa Clipping"
Que incrível, antes mesmo da música estrear oficialmente, já tivemos duas execuções radiofônicas! Dias de glória para uma banda de garotos sonhadores nos anos setenta, que não conseguiu realizar tudo o que aspirou coletivamente, mas como diz o ditado popular: "nunca é tarde"...
Tivemos dias de grande euforia ao nos depararmos com os primeiros sinais de repercussão pública mediante o fato da música lançada oficialmente e isso foi potencializado e muito, mediante uma explosão de anúncios bons que recebemos de diversos veículos de difusão cultural, entre sites, Blogs e webradios, principalmente a lançar matérias impressas ou execuções da música "1969".
Matérias no Blog Planet Caravan e na versão on line da revista Roadie Crew, saíram simultaneamente, por exemplo.
Eis o link para ler a matéria:
https://jjplanetcaravan.blogspot.com/?fbclid=IwAR37_TznJZrbFwODjCz1LO7iOP8aq8FIvWEN0k01uvKYPHq-04UPIrXIsAI
E uma surpresa boa nos ocorreu, vindo de um contato não esperado inicialmente, pois veio de um amigo do Wilton que houvera sido entrevistado em um site de cultura da cidade de Guarulhos e mediante tal sinalização, de pronto ganhamos uma matéria muito boa e a destacar que o Wilton Rentero, nosso guitarrista era morador da cidade de Guarulhos e foi professor da Universidade da cidade, portanto, mediante tal mote, a matéria teve grande destaque.
Eis o link para acessar e ler:
Ainda a aproveitar a ótima onda midiática que cercou o lançamento do nosso single, "1969", o Laert recebeu o convite para ser entrevistado em um canal da TV aberta, não exatamente motivado pelo nosso lançamento, mas a tratar da carreira dele como um todo, todavia oportunidade essa da qual ele aproveitou para falar sobre o Boca do Céu, além do nosso recente lançamento e tudo mais que nos envolvia.
E assim aconteceu no dia 27 de outubro de 2023, a entrevista
do Laert Sarrumor para o programa: "De Papo pro Ar" da Rede Brasil TV.
Conduzida pelo famoso entrevistador da TV aberta: Décio Piccinini. No final do bloco 2, Laert falou
sobre o Boca do Céu.
Eis o link para ver no YouTube:
Eis o link para assistir no YouTube:
Em relação ao formato com o qual vínhamos a trabalhar em "Serena", este não se modificou radicalmente. As partes "modernas" criadas foram mantidas e apenas ocorreu uma ligeira remodelação do mapa, a esticar a parte final com mais uma passagem pelo verso 1 da parte "A", após a incidência do vocal onomatopaico final.
E já sobre "Rock do Cometa", nada mudou em relação ao que fora proposto anteriormente pelo esforço empreendido pelo trio das cordas.
Eis o link para assistir no YouTube:
https://youtu.be/Ber6nwGsqTg?si=WDkVayZJdzt9EcBX
Fechado esse ensaio, dado o fato de que as festas de final de ano se aproximavam, combinamos realizar talvez mais um ensaio nesses moldes e reiniciarmos os esforços em janeiro de 2024, mas eis que dois dias depois tivemos um convite inesperado e que se revelou irrecusável.
Os Kurandeiros foram convidados para fazer um show no Instituto Cultural Bolívia Rock em 17 de fevereiro de 2024, e o meu amigo, Kim Kehl convidou o Boca do Céu e o grupo "Los Interessantes Hombres sin Nombre" (banda formada pelos amigos em comum, Carlinhos Machado, Marcos Mamuth e Ayrton Mugnaini Junior). Dessa maneira, a se tratar de uma oportunidade rara para tocarmos em um ambiente Rocker e amparado por bandas irmãs, a nossa resposta de imediato foi afirmativa, no entanto, a celeridade se mostrou total para que nos preparássemos com afinco.
Uma segunda versão de "Serena". Ensaio residencial do Boca do Céu. 10 de dezembro de 2023. Filmagem, acervo e cortesia: Osvaldo VicinoEis o link para ver no YouTube:
https://youtu.be/VbfuO7su5WA?si=RMim0CZbbfLHpHHZ
Eis o link para assistir no YouTube:
https://youtu.be/2Z2Y3Gx6u9s?si=ZchwkZFYBy3pWpa
Animados mais do que nunca, combinamos ações emergenciais, tais como a aceleração do processo de fechamento de mais músicas e ensaios, tanto residenciais quanto elétricos.
Além dessa felicidade no campo pessoal, pesou também nessa decisão, o fato dele, Carlinhos, ter se afeiçoado e vice-versa com Osvaldo e Wilton, portanto, eu me aliviei no sentido da consciência, pois não forcei a barra para inserir o meu amigo apenas a exercer a minha vontade pessoal, mas foi pela ordem de uma decisão unânime, mediante aclamação e felicidade para todos.
O amigo e grande músico, Carlinhos Machado, quando de sua participação na gravação da música "1969" no estúdio Prismathias de São Paulo em maio de 2023. Click e acervo: Luiz Domingues
De fato, além da amizade e camaradagem, que são características inerentes da personalidade do Carlinhos, cativou à todos a maneira pela qual ele se colocou na gravação da música "1969", ao ter vibrado muito no estúdio e dessa forma a se colocar de uma maneira muito clara para todos, que ele mesmo se auto convidara de forma implícita para ser membro da banda, de uma maneira muito natural.
Por ter gostado de estar conosco, apreciado o material, entrar no espírito do resgate ao tê-lo compreendendo integralmente e mais do que isso, por ser contemporâneo nosso, a denotar não apenas conhecer, mas vibrar igual a nós, no sentido de que se não nos conhecemos nos anos setenta, foi por um mero acaso, pois estivemos, quase que literalmente, nos mesmos lugares o tempo todo durante aquela década e sobretudo, por sermos signatários dos mesmos ideais.
Com esse reforço humano incrível na pessoa de Carlinhos Machado, finalmente reativamos a formação como quinteto da nossa "velha nova" banda, e assim, nós prosseguimos com o plano de aceleração da preparação do resgate, e mesmo por que, nesse exato ponto, tivemos a certeza de um compromisso firmado para um show ao vivo a ser cumprido em 2024.
Da esquerda para a direita: Osvaldo Vicino, Wilton Rentero e eu (Luiz Domingues). Ensaio do Boca do Céu no estúdio "Cristiano 528" de São Paulo, promovido em 17 de dezembro de 2023. Click, acervo e cortesia: Moacir Barbosa de Lima ("Moah")
Fechadas os mapas das duas músicas ("Serena" e "Rock do Cometa"), durante o ensaio residencial anterior, resolvemos então promover um ensaio do quarteto instrumental, exatamente para avançar no apronto, agora a visar o arranjo elétrico, ou seja, para construir as linhas de guitarras, baixo e bateria.
Marcarmos então esse ensaio para o estúdio "Cristiano 528", localizado em Pinheiros, na zona oeste de São Paulo, espaço esse fundado pelo grande guitarrista, Luiz Sacoman, mas que já não era o proprietário, assim foi informado nessa ocasião. Tal estúdio foi sugerido pelo Laert, pois o Língua de Trapo estava habituado a ensaiar ali.
Fiquei muito feliz por verificar a animação geral, sobretudo do Carlinhos Machado, ao participar desta feita como membro e tanto foi assim, que ele trouxe por escrito em partitura o arranjo de linha de bateria que idealizou para "Serena", a observar as diversas nuances rítmicas que essa música adquiriu.
Carlinhos Machado no aguardo do trabalho se iniciar. Ensaio do Boca do Céu no estúdio "Cristiano 528". 17 de dezembro de 2023. Click, acervo e cortesia: Moacir Barbosa de Lima "Moah"
E sobre "Rock do Cometa", a se tratar de um Blues-Rock bem mais quadrado, a tarefa de se preparar um arranjo foi facilitada, a não ser por uma proposta do Wilton de criar um solo a conter mais compassos em uma determinada parte de um módulo, a exercer uma quebra do padrão usual. Gerou uma estranheza generalizada, eu devo registrar, mas nos prontificamos a tentar seguir esse padrão diferente, no sentido de nos acostumarmos com a mudança proposta.
O grande, Moacir Barbosa de Lima, popular "Moah", esteve presente a nos fotografar e filmar, e assim, ficamos contente por revê-lo e também por nos proporcionar mais uma cobertura visual de nossos esforços.
Eis o link para ver no YouTube:
https://youtu.be/Dq7IW-gA6BE?si=sTccN_uJDVzKsN4h
Eis o link para assistir no YouTube:
https://youtu.be/8W4lKK_HOqE?si=7GSscIynQYMYf7qd
Esse apronto do quarteto instrumental foi comemorado, pois materializamos mais duas músicas. Claro, muitos ajustes ainda precisavam ocorrer. Os backing vocals de "Serena", por exemplo, ou melhor, a linha melódica vocal feita coletivamente conforme sugerida pelo Laert, apuro nos solos, maior firmeza nas diversas mudanças de partes mediante sutileza dinâmica importante a ser bem executada, dinâmica geral e outros detalhes, mas independente desse "pente fino" que viria em breve, o apronto foi muito positivo.
Eis o link para ver no YouTube:
https://youtu.be/u6jTZ_zPW70?si=G_6lqT10gGUfCvR-
Depois desse apronto inicial, decidimos respeitar as festas de final de ano e também por conta da agenda pessoal de cada um que previa viagens pessoais típicas dessa época do ano, marcamos um novo ensaio residencial para o início de janeiro, com o objetivo de fecharmos mais três músicas e a seguir, marcarmos mais ensaios elétricos com o quarteto para firmar tais músicas e depois, marcarmos ensaio geral do quinteto para prepararmos o show a ser realizado em fevereiro de 2024, no Instituto Cultural Bolívia Rock, o ICBR.
E claro, com tal preparação de emergência, tal pressa haveria de servir também para alimentar uma boa preparação para entrarmos novamente no estúdio Prismathias para gravar mais um lote de canções. Portanto, essa engrenagem de trabalho adotada no final de 2023, pareceu sinalizar uma aceleração do processo e mais do que isso, com assertividade. A entrada do Carlinhos Machado na formação também nos propiciou uma energia muito boa, pois ele veio somar com muita animação e boas ideias para contribuir.
Da esquerda para a direita: Osvaldo Vicino, Wilton Rentero e eu (Luiz Domingues). Ensaio do Boca do Céu no estúdio "Cristiano 528" de São Paulo, promovido em 17 de dezembro de 2023. Click, acervo e cortesia: Moacir Barbosa de Lima ("Moah")Além desse avanço do processo de trabalho e da perspectiva de um show para o início de 2024, tivemos ainda algumas boas novas no crepúsculo de 2023.
Pois foi em 19 de dezembro que recebemos um vídeo ofertado pelo nosso ex-baterista, Fran Sérpico, a se tratar da mesma filmagem do vídeo da nossa banda, capturado em junho de 1977, no entanto, segundo ele, a cópia que ele havia nos cedido anos atrás (2016), teria sido modificada no intuito de lhe dar algum benefício visual e esta que nos mostrou nesse final de 2023, se tratara da original, logo que ele providenciara a digitalização do material após a conversão da película do Super-8 original.
Eis o link para assistir no YouTube e cabe mais uma vez a ressalva de que são apenas imagens, sem áudio:
https://www.youtube.com/watch?v=ynWSM8fZ6ZQ
E fora isso, recebemos a notícia de que a nossa música "1969" estava programada para ser executada no programa: "Hall da Fama" da Webradio Orra Meu, para o dia 30 de dezembro de 2023, ou seja, que boa nova para fecharmos com chave de ouro o ano que foi de uma grande realização para a banda.
E
tivemos uma surpresa adicional, quando fomos notificados pela Webradio
Crazy Rock de que a nossa música "1969" estava escalada para tocar no
programa: "Momento Só Brasuca" marcado para ser exibido entre os dias 30
de dezembro e 5 de janeiro do ano posterior.
Aliás, cabe um balanço final de 2023, pois esse ano eu reputo ter sido de longe o melhor dessa fase do "resgate" proposto em 2020 e quiçá da história geral da banda a englobar toda a nossa prosaica, porém super bonita fase setentista, envolta em sonhos adolescentes.
Em 8 de janeiro de 2023, a fecharmos as últimas músicas do "resgate", mediante ensaio residencial na casa do Osvaldo. Da esquerda para a direita: eu (Luiz Domingues), Wilton Rentero ao fundo e Osvaldo Vicino, ao lado. Acervo e cortesia: Osvaldo Vicino. Click: still de vídeoComeçamos o ano de 2023 com a perspectiva de fecharmos a fase mais bruta do resgate, em meio aos esforços empreendidos principalmente pelo trio de cordas, no sentido de criar "esqueletos" para as 14 músicas que conseguimos relembrar e reconstruir. Curiosamente, quando chegamos à última canção nesse esforço, o blues "1969", surgiu a ideia de forçarmos encerrá-la definitivamente, isto é, já a pensar no seu arranjo definitivo, com vista a entrarmos em estúdio e gravá-la e dessa maneira com o intuito de ser lançada como um "single".
A banda reunida junto ao técnico de áudio, Danilo Gomes Santos, na sala técnica do estúdio Prismathias de São Paulo. Agosto de 2023, quando da conclusão da mixagem e masterização da canção "1969". Click, acervo e cortesia: Moacir Barbosa de Lima "Moah"
Foi a melhor medida que adotamos, pois a experiência de entrar em estúdio, gravar a música de forma oficial e sobretudo lançá-la, foi justamente o impulso que precisávamos para o "resgate" colocar a banda em um outro patamar.
Daí em diante, tivemos momentos de imensa felicidade ao ver a música sendo construída, tijolo após tijolo. A incrível participação do técnico de som, Danilo Gomes Santos, que trabalhou com o coprodutor, foi memorável. Todos os músicos convidados que nos apoiaram, foram magistrais em suas participações musicais e no quesito da camaradagem sem limites que expressaram, tanto no estúdio propriamente dito, quanto nos bastidores para organizar a logística dessa produção.
Lançamos a música com alarde nas plataformas "streaming", e logo a seguir tivemos um clip oficial assinado pelo mestre Lincoln Baraccat para anunciar no YouTube.
Aí começou uma fase encantadora para a banda, pois é preciso se levar em conta que nos tempos de outrora, nós sonhamos, mas jamais conseguimos chegar minimamente perto de algo parecido nos anos setenta, ou seja, a situação de 2023 nos colocou ante uma enxurrada de matérias publicadas em órgãos de imprensa e execuções da canção em diversas emissoras webradio.
Logo a seguir, lançamos um belíssimo vídeo assinado pelo colaborador, Moacir Barbosa de Lima, o grande "Moah" (este, a se revelar como um apoiador muito antenado, fiel aos mesmos princípios, e que surgiu na hora certa), a mostrar de uma forma emocionante um panorama da construção da música, não exatamente a se revelar como um clássico documentário em ritmo de "making of" da banda no estúdio, mas quase isso, com direito a depoimentos emocionantes dos membros do grupo, músicos convidados e também dos colaboradores diretos dessa produção. Inclusive a conter um segundo clip, assinado igualmente pelo "Moah".
E ao final do ano, em meio à retomada dos esforços para preparar mais músicas (a visar preparar possivelmente a segunda safra de músicas para se gravar em 2024), houve a notícia da entrada de Carlinhos Machado na formação oficial, e mais uma boa nova aconteceu ao nos dar um fantástico estímulo, quando fomos convidados para tocar no Instituto Cultural Bolívia Rock em fevereiro de 2024.
Em suma, 2023 entrou para a história do Boca do Céu, como o seu melhor ano, não resta dúvida, pois finalmente entramos para o mapa da música profissional através do lançamento do single "1969" e oficialmente, caímos na "boca do povo", com o perdão pelo trocadilho, mediante a enorme repercussão positiva que essa música nos deu.
Que viesse 2024, com mais notícias boas e a concretizar tudo o que sonhamos nos anos setenta!
Continua...
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