Antes, portanto, de mais um show na continuidade da turnê, "Toca Raul", com Edy Star, eis que tivemos mais um compromisso regular dos Kurandeiros.
O local, um velho conhecido da banda, e posso afirmar sem receio em errar, uma casa que tornara-se um refúgio natural da banda, já de algum tempo, a ocupar o lugar que fora um dia do Magnólia Villa Bar, em termos de ancoragem para a nossa banda.
E desta feita, a iniciativa partira da
cúpula da Webradio Stay Rock Brazil, pois no domingo posterior, tal
emissora realizaria a festa de seu aniversário e entre outras bandas,
convidara uma banda de Brasília, chamada: Brazilian Blues Band e a
aproveitar a vinda dos colegas brasilienses para São Paulo, quis
promover um show extra dessa banda na capital paulista e assim, surgiu o
convite para que Os Kurandeiros pudessem dividir a noite com esses
artistas oriundos da capital federal.
Flagrantes da banda em ação. Kim Kehl & Os Kurandeiros no Santa Sede Rock Bar de São Paulo, em 26 de outubro de 2018. Clicks, acervo e cortesia: Cleber Lessa
Bem, claro que aceitamos de pronto e o mais interessante foi constatar in loco, que mais que ser um prazer tocar no Santa Sede, foi igualmente um prazer atender o convite dos simpáticos amigos da Webradio Stay Rock Brazil e ao longo da noite, o contato com os colegas de Brasília foi dos mais agradáveis, tanto no aspecto social, sob extrema camaradagem e empatia instantânea, quanto pela ótima surpresa da banda ser muito boa e o seu show ter agradado-nos em cheio e quero crer, à todos que estiveram presentes no Santa Sede Rock Bar.
Mais uma foto da banda sob panorâmica no palco. Kim Kehl & Os Kurandeiros no Santa Sede Rock Bar de São Paulo, em 26 de outubro de 2018. Acervo e cortesia: Kim Kehl. Click: Lara Pap
O nosso show foi feito com extrema energia. Tocamos poucas releituras e privilegiamos mais o repertório autoral. Teve excelente receptividade do público presente e dessa forma acredito que pudemos esquentar muito bem a plateia para receber a contento os rapazes do Brazilian Blues Band.
A
banda de Brasília-DF, "Brazilian Blues Band", em ação na primeira
foto. Na segunda, em confraternização final com Os Kurandeiros. Da
esquerda para a direita: Stivenson Neves Canavarro, Leonardo Vilela,
Marçal Pontes, Kim Kehl, Renato Menez (Webradio Saty Rock Brazil),
Carlinhos Machado, eu (Luiz Domingues) e Luiz Kaffa. Kim
Kehl & Os Kurandeiros no Santa Sede Rock Bar de São Paulo, em 26 de
outubro de 2018. Foto 1, Acervo e cortesia: Kim Kehl. Click: Lara Pap. Foto 2: Click, acervo e
cortesia: Cleber Lessa
Banda
muito boa, gostei da versatilidade e excelente nível técnico de todos os
seus instrumentistas e do vocalista. Gostei das suas boas composições,
bem compostas e bem arranjadas, e tudo versado pela observação clara em
prol de timbres e escola estilística em torno de estética setentista.
Apesar de levar o Blues como mote principal, a banda mostra-se eclética e
transitou também pelo Rock de uma maneira geral, R'n'B, Soul Music etc.
Logo em uma das primeiras canções, com acento meio funkeado a la anos setenta, o guitarrista, Rubens Gióia, meu amigo e velho companheiro d'A Chave do Sol, que estava a assistir comigo na mesma mesa, falou-me: -"lembra-me o som do Mandrill". De certo que lembrou mesmo, assim como "War", "Little Feat", Buddy Miles e outros tantos artistas com essa sonoridade, oriundos bem no início dos anos setenta.
Enfim, o Brazilian Blues Band, agradou-nos muito, de certo. Uma surpresa boa, ao executar vários clássicos do Blues brasileiro mais moderno, eis que anunciaram que tocariam: "Má Noite", do repertório do Nasi & Os Irmãos do Blues, e cujo arranjo original dessa releitura com Nasi, foi de sua responsabilidade e que também faz parte do repertório d'Os Kurandeiros.
Inclusive, nós a havíamos executado naquela mesma noite, durante o nosso
set regular. Bem, foi bem bonita versão deles, mais próxima da
sonoridade do Nasi e melhor ainda quando tiveram a simpática atitude em
convidar o Kim Kehl para cantar junto ao seu vocalista. Momento bonito
do show, portanto.
A canção "Má Noite", na interpretação da Brazilian Blues Band de Brasília-DF e a contar com a participação especial de Kim Kehl, no show realizado no Santa Sede Rock Bar de São Paulo. Filmagem: Lara Pap
Eis o Link para assistir no YouTube:
https://www.youtube.com/watch?v=ZFTvl2YcUj4
Eis que após o término do show dos rapazes, conversamos bastante e a boa impressão inicial só reforçou-se com a constatação de que todos são artistas muito conscientes, com formação muito boa no tocante às suas influências pessoais (o que já ficara patente diante da sua apresentação), mas sobretudo, são ótimos seres humanos. Portanto, foi um prazer total dividir a noite com esses artistas e posso dizer, amigos, doravante.
A artista plástica e artesã, Pat Freire, com Carlinhos Machado, nos bastidores do pós show. Kim Kehl & Os Kurandeiros no Santa Sede Rock Bar de São Paulo, em 26 de outubro de 2018. Acervo e cortesia: Kim Kehl. Click: Lara Pap
Carlinhos Machado e Marçal Pontes (tecladista da Brazilian Blues Band). Kim Kehl & Os Kurandeiros no Santa Sede Rock Bar de São Paulo, em 26 de outubro de 2018. Click, acervo e cortesia: Cleber Lessa
No primeiro plano, Aguinaldo Lerente e Carlinhos Machado. Atrás, sentados, Lara Pap, Ana Cristina Domingues (encoberta) e Kim Kehl. Em pé, intermediário, Kico Stone. Kim Kehl & Os Kurandeiros no Santa Sede Rock Bar de São Paulo, em 26 de outubro de 2018. Click, acervo e cortesia: Cleber Lessa
Kim Kehl conversa com Renato Menez (Webradio Stay Rock Brazil) e Luiz Kaffa (vocalista da Brazilian Blues Band). Kim Kehl & Os Kurandeiros no Santa Sede Rock Bar de São Paulo, em 26 de outubro de 2018. Click, acervo e cortesia: Cleber Lessa
E assim procedeu-se : noite de 26 de outubro de 2018, no Santa Sede Rock Bar de São Paulo, com a prazerosa participação da Brazilian Blues Band, direto de Brasília-DF. Aí sim, o próximo compromisso d'Os Kurandeiros, dar-se-ia com a continuidade da turnê: "Toca Raul", com Edy Star e Michel Machado e mais uma vez em uma Casa de Cultura da prefeitura de São Paulo, localizada em um distante bairro do extremo da zona leste da capital paulista.
Seria a terceira etapa e nesta altura, já estávamos habituados não somente com a parte musical, mas com as particularidades que marcaram tal turnê. Como por exemplo o fato de que o circuito das Casas de Cultura que visitamos e ainda visitaríamos, caracterizaram o nosso mergulho mais profundo pela periferia da cidade de São Paulo, em várias regiões.
Já havíamos visitado os bairros do M'Boi Mirim (no extremo da zona sul), e Cidade Tiradentes (no extremo da zona leste) e houvera sido uma boa aventura o ato de deslocarmo-nos para tais quadrantes longínquos e a fazer uso de caminhos muito tortuosos. Agradecemos o fato de vivermos a realidade da Era digital e se não fossem os aplicativos dos Smatphones e o uso do Google Map como consulta obrigatória quando realizada no dia anterior para cada viagem dessas, realmente teria sido muito difícil chegar em tais logradouros.
Esse foi o lado mais sombrio, eu diria. Mas o lado bom, compensara tudo e não falo apenas pelo prazer em realizar os shows, mas a constatação de que em tais Casas de Cultura, a amabilidade demonstrada pelas pessoas responsáveis pela sua administração e sobretudo pelo seu engajamento em causas culturais e sociais nobres, encantara-me.
Observei tais características fortemente nas edições anteriores já citadas e agora, nessa terceira edição, não somente comprovei tal prerrogativa novamente, como fiquei ainda mais impressionado. Para início de conversa, a Casa de Cultura Itaquera, ficava (fica) dentro de um Parque Público, denominado: Raul Seixas, no bairro José Bonifácio, na zona leste de São Paulo.
Um verdadeiro oásis em meio a um enorme conjunto habitacional, a conter uma vegetação vasta, com brinquedos para a criançada, quadras esportivas e diversas atividades culturais oferecidas através de apresentações artísticas e cursos os mais variados etc. e tal. Assim que cheguei, vi a presença de Carlinhos Machado que chegara antes de todos.
Rapidamente ele auxiliou-me a estacionar dentro do Parque e enquanto
esperávamos pelos demais, conversamos sobre a beleza do local e o quanto
aquele equipamento seria vital para a população daquele bairro e
arredores.
A banda a tocar no palco improvisado, no alpendre da casa de administração do parque. Kim
Kehl & Os Kurandeiros + Edy Star e Michel Machado. Turnê Toca Raul.
Casa de Cultura Itaquera/Parque Raul Seixas, bairro José Bonifácio.
São Paulo. 4 de novembro de 2018. Acervo e cortesia: Kim Kehl. Click: Lara Pap
Logo fui
apresentado pelo Carlinhos à administradora, uma simpática senhora
chamada, Aurora e ao caminhar um pouco por tal ambiente bucólico, vi que
pequenas charretes coloridas, semelhantes ao famoso, "Tuk-Tuk"
indiano, conduziam crianças com a presença de monitoras a segurar
livros infantis em mãos, a narrar historinhas para os pequenos, enquanto
passeavam.
O palco onde atuaríamos, seria na verdade um alpendre de uma casa bem antiga, com característica de casa de fazenda e naquele instante, a atração anterior estava a apresentar-se. Tratou-se de um combo sambista a representar a velha guarda da Escola de Samba Camisa Verde e Branco, tradicional na cidade de São Paulo.
Foram vários cantores, bem idosos, mas com uma vitalidade fora do comum, acompanhados de músicos/membros da escola em questão, a tocar instrumentos de percussão típicos, além de instrumentistas de cordas, também típicos do samba e um tecladista, que pareceu-me não usual ao combo, pois tocou a ler partitura o tempo todo e harmonizava de uma forma bem sofisticada, a denotar possuir formação erudita ou seja, encorpou bem o sambão dos veteranos e simpáticos cantores.
Achei bem animada a apresentação e o público presente respondeu com entusiasmo, com muita gente a dançar e cantar junto. Dentro da casa, a hospitalidade foi enorme, antes mesmo de perguntarem o meu nome, já estavam a trazer-me um café passado na hora, ou seja, essa turnê não estava a ser apenas marcada pelos caminhos tortuosos e longínquos, mas permeada pelo contato com pessoas simples, mas idealistas e muito amáveis.
Eis que os
demais companheiros chegaram, e assim, paulatinamente eu e Carlinhos
que já estávamos a par da questão do estacionamento e onde tocaríamos,
ajudamos nessa orientação logística aos demais.
A banda em ação, com Edy Star a cantar. Kim
Kehl & Os Kurandeiros + Edy Star e Michel Machado. Turnê Toca Raul.
Casa de Cultura Itaquera / Parque Raul Seixas, bairro José Bonifácio.
São Paulo. 4 de novembro de 2018. Acervo e cortesia: Kim Kehl. Clicks: Lara Pap
Então
fomos avisados que o show da Escola de Samba estava para acabar e que
teríamos cerca de meia hora para arrumar o nosso palco.
Tudo muito simples, não haveria como consumir mais tempo do que o programado. Nesse ínterim, pude verificar a existência de inúmeras ilustrações emolduras pelas paredes, a enfocar a figura de Raul Seixas.
De certo, de todos os shows dessa turnê, este haveria de ser o mais coadunado pela ambientação, com a proposta do espetáculo e certamente com a figura do Edy e tudo o que ele representa nesse universo formado pelos apreciadores da obra do Raul Seixas.
Com o apoio do simpático técnico de
som da Casa de Cultura, eis que aprontamos tudo e verificamos haver na
plateia que ali aguardava-nos, a presença de fãs de Raul Seixas, pelas
suas vestimentas e adereços a denotar tal apreço pessoal pelo Raulzito.
Mais flagrantes da banda em ação. Kim
Kehl & Os Kurandeiros + Edy Star e Michel Machado. Turnê Toca Raul.
Casa de Cultura Itaquera/Parque Raul Seixas, bairro José Bonifácio.
São Paulo. 4 de novembro de 2018. Acervo e cortesia: Kim Kehl. Click: Lara Pap
Então, eis
que iniciamos a apresentação e foi agradabilíssimo tocar com uma
resposta tão boa do público. E por sentir tal sinergia positiva, o Edy,
que é um artista muito experiente, soltou-se inteiramente e aquele seu
lado ator/entertainer de cabaré europeu, fez com que improvisasse
diversas brincadeiras com o público, que reagiu bem às piadas e
interagiu fartamente com ele.
Inclusive, em "Maluco Beleza", três
rapazes cantaram, ao convite do Edy, mas no terceiro, que saiu muito do
padrão da afinação, o Edy deu um basta sutil na brincadeira e retomou,
ainda bem.
Uma
panorâmica da banda no palco, com a perspectiva do público. Kim Kehl
& Os Kurandeiros + Edy Star e Michel Machado. Turnê Toca Raul. Casa
de Cultura Itaquera/Parque Raul Seixas, bairro José Bonifácio. São
Paulo / SP. 4 de novembro de 2018. Acervo e cortesia: Kim Kehl. Click: Lara Pap
Enfim,
encerramos a apresentação e o clima estabelecido fora tão bom que
poderíamos ter até estendido um pouco mais, mas sem iluminação e com a
tarde a cair rapidamente, não teve outro jeito.
Foi certamente o melhor show da turnê, até então, e ficamos contentes com tudo o que vivenciamos ali naquela tarde de 4 de novembro de 2018, no Parque Raul Seixas, no bairro José Bonifácio, zona leste de São Paulo.
Em meio a tantas coisas prazerosas que ali observamos, houve espaço para uma ocorrência engraçada, também. Eis que em determinada música que tocávamos, o percussionista, Michel Machado observou-me que havia uma figura exótica a assistir-nos. Tratou-se de um homem a trajar um roupão de banho, estava ali a assistir-nos. Ora, será que havia alguma piscina disponível no Parque?
Ou talvez o rapaz morasse em algum apartamento no entorno, oriundo
daquele imenso conjunto habitacional, e ao ouvir o som, saiu do banho em
sua residência e foi conferir imediatamente o show? Ou mesmo, para
fazer jus ao Raul Seixas, o patrono do Parque e o homenageado em nossa
turnê, tal espectador fantasiara-se como um genuíno: "Maluco Beleza?" Bem, ficamos sem saber, mas que foi exótico, isso foi.
Na
desmontagem do equipamento, o simpático técnico de som contou-me sobre a
sua atuação como militante da organização da Casa de Cultura e o quanto
estava magoado por ter ouvido de uma certa senhora (que representava o
poder na Secretaria de Cultura Municipal), em recente vistoria, que esta
ordenara a completa remoção dos grafites que ornavam a casa, em si.
Ao indagar o por quê dessa ordem, a tal senhora limitou-se a dizer-lhe que aquilo tratava-se de uma aberração e que arte era feita apenas por Monet, Rembrandt, Rafael etc. Chateado, dizia-me que não sabia o que dizer aos artistas que haviam feito as ilustrações, todos jovens egressos daquele bairro simples da periferia e que obviamente sentiram-se honrados em prestar tal melhoramento ao Parque que serve-lhes, tão bem.
Bem, a discussão sobre o que é arte ou deixa de ser, vai longe e não cabe aqui, abrir tal reflexão que é bem complexa, No entanto, é bom frisar o que eu vi ali, ou seja, um conjunto de ilustrações criativas e que coloriam o espaço de uma maneira bem salutar, portanto, no mínimo, faltou sensibilidade para essa senhora altiva, que na qualidade de uma gestora de políticas culturais, principalmente no tocante ao lidar-se com populações carentes de bairros periféricos, decididamente não entende nada e deveria ater-se às suas visitas às galeria de arte sofisticadas dos bairros nobres da cidade ou mudar-se para Paris, como desejasse, mas jamais ter um cargo com poder decisório dessa monta para desrespeitar os munícipes, mediante as suas convicções pedantes.
E sobre as ilustrações, eu observei inclusive a
existência de imagens do Raul Seixas, o patrono do Parque. O próximo
show dessa turnê, seria apenas em 1° de dezembro de 2018, todavia, um
show regular d'Os Kurandeiros aconteceria antes e a ser realizado em uma
casa que não visitávamos desde 2017.
Eis abaixo, um compacto do show: "Toca Raul" com Kim Kehl & Os Kurandeiros + Edy Star e Michel Machado. Casa de Cultura Itaquera/Parque Raul Seixas. Bairro José Bonifácio em São Paulo. Dia 4 de novembro de 2018. Filmagem: Lara Pap
Eis o Link para assistir no You Tube:
https://www.youtube.com/watch?v=G3o-f0IqyCg
A última vez que apresentáramo-nos no Tchê Café, fora ao final de dezembro de 2017. E como último show do ano, tal ocasião ofertara-me a oportunidade em pensar o quanto aquele ano de 2017, fora produtivo para Kim Kehl & Os Kurandeiros.
Portanto, ficamos contentes em voltar àquela casa simpática e também, após tantos shows ocorridos em bairros distantes, eis que ir tocar perto do aeroporto de Congonhas, foi muito reconfortante pela curta distância, pouca possibilidade de ter que enfrentar um desgastante trânsito e sobretudo em ter a preocupação em trafegar por caminhos desconhecidos.
E assim, ainda a considerar-se ser um sábado, rapidamente cheguei ao local e meus colegas, Kim Kehl e Carlinhos Machado, já estavam no local e com o seu equipamento montado, apenas a aguardar-me. A predisposição da casa em ceder todo o equipamento e até os instrumentos, permanecera intacta, e assim, fizemos uso do PA, amplificadores e da carcaça da bateria, mas eu não quis desta feita usar os baixos disponibilizados pela casa e assim saquei o meu instrumento do meu "bag", preparei-me e o afinei.
Estávamos com
tempo hábil e dessa forma, pudemos ainda conversar com tranquilidade,
antes de iniciarmos a nossa apresentação.
Kim
Kehl, Carlinhos Machado, na bateria e eu (Luiz Domingues), nas duas fotos.
Kim Kehl & Os Kurandeiros no Tchê Café de São Paulo. 10 de
novembro de 2018. Acervo e cortesia: Kim Kehl. Clicks: Lara Pap
Foi quando
começamos e foi uma sessão inicial híbrida, a conter música autoral e
releituras para clássicos, mas não muito ameno, conforme o Kim alardeara
querer imprimir, quando relatou-nos que passara a semana constipado e
que a sua voz não estava 100% para enfrentar uma apresentação longa, a
conter várias entradas. Sei como é, na hora da adrenalina do palco a
empolgação advém e o artista ignora os seus cuidados pessoais e coloca a
performance à frente da prudência em conter-se para preservar a sua
saúde.
Não foi o ideal para ele, ao pensar-se na sua recuperação pessoal em termos de saúde, mas para a banda, é claro que tocar com maior energia, foi ótimo. O que não foi bom, no entanto, ocorreu que a carcaça da bateria disponibilizada pela casa, que estava muito machucada.
Sem ajustes, e por tanto que suas presilhas estavam espanadas, foi torturante para o Carlinhos trabalhar e ainda com o show em curso, ele arrancou o tom da armação do bumbo e passou a contar apenas com a caixa e o surdo para promover as suas viradas e claro que isso repercutiu na performance da banda, apesar do nosso entusiasmo.
E o mesmo caso ocorreu
com o Kim, que ao usar o amplificador da casa, sofreu com o seu mau
estado, talvez pela ausência de manutenção, ao ter tornado-se um
aparelho público, praticamente. Ficou o alerta para uma possível volta à
casa, quando certamente levaríamos o nosso equipamento.
Na
mesma configuração da foto anterior. Kim Kehl & Os Kurandeiros no
Tchê Café de São Paulo. 10 de novembro de 2018. Acervo e cortesia: Kim Kehl. Clicks: Lara Pap
Ainda
tocávamos músicas a cumprir a primeira entrada do espetáculo, quando
observo adentrar o recinto, a figura simpaticíssima do guitarrista,
Wilson Ricoy, acompanhado de sua esposa e filho.
Guitarrista da pesada, versado pelo Blues e Classic Rock em linhas gerais, mas também a cultivar apreço pessoal para diversas outras vertentes da música, Ricoy é também um Ser Humano excepcional e certamente que a perspectiva em contar com a sua prazerosa companhia, foi alvissareira.
E assim ocorreu, quando no intervalo,
pudemos conversar com calma e ele narrou-me que estava a morar em São
Paulo, após longa permanência em São José dos Campos-SP e que a sua
família adaptara-se bem. Seu filho, já na faixa de quatorze anos de
idade, estava a estudar baixo, mesmo já tendo aprendido a tocar guitarra
com ele, Ricoy.
Na mesma configuração da foto anterior. Kim Kehl & Os Kurandeiros no
Tchê Café de São Paulo. 10 de novembro de 2018. Acervo e cortesia: Kim Kehl. Clicks: Lara Pap
Voltamos a
tocar e a contrariar o ímpeto Rocker, o Kim acusou o golpe às suas
combalidas cordas vocais que não estavam realmente em condições para
voos mais altos naquela noite e assim, tocamos uma sessão mais amena com
Blues e baladas.
E o público presente surpreendeu-se com o teor das
baladas, visto que a quantidade de canções oriundas do final dos anos
sessenta e início dos setenta que ali executamos, foi saudada de uma
forma muito grande a denotar que apreciavam-nas, mesmo que na aparência,
ninguém ali estava na faixa etária para reconhecê-las, portanto, ou
eram conhecedores de música ou por coincidência, ouviam os discos de
seus pais... ou mesmo, avós.
Na
mesma configuração da foto anterior. Kim Kehl & Os Kurandeiros no
Tchê Café de São Paulo. 10 de novembro de 2018. Acervo e cortesia: Kim Kehl. Clicks: Lara Pap
E como a
sinergia geralmente estabelece o tom do show, ao sentirmos tal retorno
positivo, naturalmente o Kim empolgou-se novamente e ao mandar às favas
os seus cuidados com a garganta machucada, colocou ímpeto novamente em
seus esforços e ali tocamos mais alguns temas mais pesados, versados
pelo Hard-Rock setentista, mesclados ao nosso material autoral.
Final
com euforia e a esperar que a garganta do Kim não sofresse muito nos
dias posteriores, encerramos bem essa apresentação.
Da esquerda para a direita: Wilson Ricoy, eu (Luiz Domingues), Edu Rocker e sobre o último rapaz, fiquei sem saber o seu nome. Kim Kehl & Os Kurandeiros no Tchê Café de São Paulo. 10 de novembro de 2018. Acervo e cortesia: Wilson Ricoy. Clicks: Senhora Ricoy
Noitada
boa, ficamos felizes por tocar ali novamente e rever, Wilson Ricoy; sua
família e dois amigos que ele convidara para assistir-nos. Então foi
assim, noite de 10 de novembro de 2018, no Tchê Café de São Paulo. A
próxima atuação, seria na retomada da turnê, "Toca Raul", no início de
dezembro.
E assim, o próximo compromisso estava marcado para ocorrer na Casa de Cultura de Santo Amaro. É bem longe do centro, certamente, mas não é periférico e assim, mediante o acesso muito facilitado e cercado por estações do metrô próximas, recheado por linhas de ônibus e por trem metropolitano, fez com que eu comemorasse, quando tomei ciência do seu endereço e mediante consulta prévia pelo Google Map, constatei estar encravado em uma bucólica praça com ares interioranos, em uma espécie de recuo estratégico da Avenida João Dias, uma famosa e movimentadíssima via do bairro.
E antes desses artistas do teatro infantil, um cantor de salsa havia apresentado-se, Fernando Ferrer, a corroborar o que salientei acima, sobre o caráter eclético dessa programação.
No autosoundcheck... Kim Kehl, Carlinhos Machado na bateria, Edy Star, Michel Machado, atrás e encoberto e eu (Luiz Domingues). Kim Kehl & Os Kurandeiros na Turnê "Toca Raul". Casa de Cultura Santo Amaro, em São Paulo, no dia 1º de dezembro de 2018. Acervo e cortesia: Kim Kehl. Click: Lara Pap
Chegara a hora do nosso show, quando rapidamente montamos o nosso backline e o apoio do PA da casa foi muito simples. Com a ausência de um PA profissional, o que havia disponível ali foi algo compatível apenas para uma apresentação intimista e em um bar sob pequena proporção.
No autosoundcheck... Kim Kehl, Carlinhos Machado na bateria, Edy Star, Michel Machado, atrás e encoberto e eu (Luiz Domingues). Kim Kehl & Os Kurandeiros na Turnê "Toca Raul". Casa de Cultura Santo Amaro, em São Paulo, no dia 1º de dezembro de 2018. Acervo e cortesia: Kim Kehl. Click: Lara Pap
Fizemos um autosoundcheck um tanto quanto constrangedor, visto que o público já estava ali sentado a esperar-nos, mas nessas circunstâncias, foi inevitável.
No camarim, a oportunidade para posar a visar uma foto promocional da turnê... Michel Machado, Kim Kehl, Edy Star, eu (Luiz Domingues) e Carlinhos Machado. Kim Kehl & Os Kurandeiros na Turnê "Toca Raul". Casa de Cultura Santo Amaro, em São Paulo, no dia 1º de dezembro de 2018. Acervo e cortesia: Kim Kehl. Click: Lara Pap
Encerramos com bastante euforia e até acima da mais otimista das nossas previsões e ficamos felizes pela recepção calorosa das pessoas. E também por termos feito um espetáculo com bastante sacrifício, ante as adversidades técnicas ali presentes.
Agora sim, em clima de turnê, com shows em dias seguidos, eis que fomos visitar a Casa de Cultura do Butantã. Assim como houvera sido na noite anterior, quando visitamos a Casa de Cultura de Santo Amaro, no caso dessa unidade do Butantã, o endereço mostrara-se extremamente fácil para ser localizado e acima de tudo, para ser acessado.
Uma panorâmica da banda no palco! Kim Kehl & Os Kurandeiros + Edy Star, na Casa de Cultura do Butantã, em São Paulo. 2 de dezembro de 2018. Acervo e cortesia: Kim Kehl. Click: Lara Pap
Fizemos um soundcheck eficiente, com o apoio do administrador local, um rapaz simpático chamado, Danilo, que se não era um técnico de som, propriamente dito, ao menos demonstrou uma noção básica de operação e foi solícito para conosco.
Sequência de fotos individuais, a registrar alguns momentos do show. Foto 1: Kim Kehl. Foto 2: Carlinhos Machado em destaque, com Michel Machado ao fundo, na percussão. Foto 3: Edy Star em ação! Foto 4: Michel Machado em destaque! Foto 5: eu (Luiz Domingues) em ação! Kim Kehl & Os Kurandeiros + Edy Star, na Casa de Cultura do Butantã, em São Paulo 2 de dezembro de 2018. Clicks, acervo e cortesia: Marcos Kishi
Certo, o futebol não atrapalhou decisivamente, e veio um contingente bom a prestigiar-nos, mas pela amplitude do espaço, poderia ter vindo muito mais pessoas.
Mais uma sequência com fotos individuais a registrar momentos do show. Foto 1: Kim Kehl. Foto 2: Michel Machado e eu (Luiz Domingues). Foto 3: Carlinhos Machado e Michel Machado. Foto 4: Kim Kehl e Edy Star. Kim Kehl & Os Kurandeiros + Edy Star, na Casa de Cultura do Butantã, em São Paulo. 2 de dezembro de 2018. Acervo e cortesia: Kim Kehl. Clicks: Lara Pap
E agora chegara a hora para que apresentássemos um show da nossa turnê, "Toca Raul", em um palco nobre da área central da capital paulista. Não fora a minha primeira vez, pessoalmente a observar, que eu apresentara-me no teatro da Sala Olido, pois eu havia tocado com o "Pedra", ali, em duas oportunidades passadas (2009 e 2013).
Soundcheck na Sala Olido! Foto 1: Michel Machado. Foto 2: Kim Kehl. Foto 3: eu (Luiz Domingues) a observar a preparação do som do percussionista, Michel Machado. Foto 4: Edy Star. Kim Kehl & Os Kurandeiros + Edy Star na Turnê "Toca Raul". Sala Olido de São Paulo, em 9 de dezembro de 2018. Clicks, acervo e cortesia: Carlinhos Machado
E por ter tido experiências semelhantes nas três vezes anteriores em que ali apresentei-me, eu já sabia de antemão que o estacionamento ali do complexo, não obstante ser gigantesco e ficar a maior parte do tempo, praticamente vazio, era muito complicado para ser usado pelos artistas, devido a burocracia dominante que dificultava ou no mínimo, mostrava-se confusa a gerar aborrecimentos no dia do espetáculo.
Soundcheck. Foto 1: eu (Luiz Domingues). Foto 2: Kim Kehl. Kim Kehl & Os Kurandeiros + Edy Star na Turnê "Toca Raul". Sala Olido de São Paulo, em 9 de dezembro de 2018. Clicks, acervo e cortesia: Carlinhos Machado
O técnico de luz fazia a afinação dos spots, mediante o apoio de seu assistente e o técnico de som, já passava o som do monitor, mediante a ação de um tablet. Tudo já estava arrumado, assim que cheguei, graças à rigorosa observação do mapa de palco que ele recebera previamente.
Foto 1: Edy Star, com Carlinhos Machado e Michel Machado, na retaguarda. Foto 2: da esquerda para a direita, Kim Kehl, Carlinhos Machado, Michel Machado e eu (Luiz Domingues). Foto 3: Renata Tata" Martinelli, com Kim Kehl, atrás e encoberto. Kim Kehl & Os Kurandeiros + Edy Star na Tirnê "Toca Raul". Sala Olido de São Paulo, em 9 de dezembro de 2018. Clicks, acervo e cortesia de Messias da Silva
Bem, quando iniciamos o espetáculo, ficamos felizes pelas boas condições do som e luz com a qual estávamos a lidar e sobretudo pelo ótimo quórum ali presente, certamente acima das nossas expectativas e melhor ainda, bastante interativo ao show e a incentivar e agraciar Edy e nós, como banda. E com tal sinergia estabelecida, certamente que tudo melhora e assim, foi um show bastante animado.
Foto 1: Edy Star. Foto 2: eu (Luiz Domingues). Foto 3: Carlinhos Machado. Foto 4: Michel Machado. Foto 5: Renata "Tata" Martinelli. Foto 6: Kim Kehl. Kim Kehl & Os Kurandeiros + Edy Star na Turnê "Toca Raul". Sala Olido de São Paulo, em 9 de dezembro de 2018. Clicks, acervo e cortesia de Weber Japoneis
Além da canção, "A Maçã", que a Tata Martinelli interpretou tão bem (ao ser muito aplaudida pela plateia), acrescentamos mais um número, "Eu Nasci Há Dez Mil Anos Atrás", outro clássico do Raul Seixas.
Foto 1: Michel Machado. Foto 2: Kim Kehl. Foto 3: Carlinhos Machado. Foto 4: Renata "Tata" Martinelli, com Michel Machado, ao fundo. Foto 5: eu (Luiz Domingues). Foto 6: Edy Star. Kim Kehl & Os Kurandeiros + Edy Star na Turnê "Toca Raul". Sala Olido de São Paulo, em 9 de dezembro de 2018. Clicks, acervo e cortesia: Weber Japoneis
No camarim, o assédio foi forte, e entre tantos conhecidos, recebo a visita de Samuel Wagner, roadie que trabalhara anos comigo a fazer parte da equipe de produção da Patrulha do Espaço e Pedra, duas bandas pelas quais atuei.
Na primeira foto, uma panorâmica do palco. Na foto 2, Renata "Tata" Martinelli em destaque, com a minha presença (Luiz Domingues), ao fundo. Na foto 3, Kim Kehl em ação. Kim Kehl & Os Kurandeiros na Turnê "Toca Raul". Sala Olido em São Paulo, em 9 de dezembro de 2018. Foto 1: Click, acervo e cortesia de Pamela Assis. Fotos 2 e 3: Clicks, acervo e cortesia de Paulo Girão
Na mesma noite, e por alguns dias depois, foram muitas as manifestações de agrado da parte das pessoas que assistiram, mediante comentários muito alvissareiros expressos pelas redes sociais da Internet e assim, ficamos muito gratificados e com uma boa perspectiva para o encerramento oficial da temporada, a ser cumprido na semana subsequente, em mais uma Casa de Cultura localizada em um bairro da capital paulistana.
Eis o Link para assistir no YouTube:
https://www.youtube.com/watch?v=MRZBTB0ysws
Última etapa da nossa turnê com Edy Star, eis que o fato de estar marcado para ser em mais uma Casa de Cultura, representou para nós um triunfo em torno da ideia em termos fechado um ciclo. Foram sete espetáculos, todos em Casas de Cultura espalhadas pela cidade e apenas um deles em um teatro, na zona central. Assim como houvera ocorrido em Santo Amaro e Butantã, iríamos visitar uma
Edy Star em destaque, com Kim Kehl, Carlinhos Machado e eu (Luiz Domingues) em ação, na retaguarda. Kim Kehl & Os Kurandeiros + Edy Star na Turnê "Toca Raul". Casa de Cultura do Ipiranga, em São Paulo, no dia 15 de dezembro de 2018. Acervo e cortesia: Kim Kehl. Click: Lara Pap
No dia do show, cheguei em primeiro lugar ao espaço e impressionei-me com as suas modernizações. Não era assim em 1996, mas agora, em 2018, aquele salão de outrora, instalado em um ambiente rústico em meio ao cimento, agora estava inserido em uma imensa praça pública, praticamente um parque, super arborizado e ajardinado, e com a existência de brinquedos para a criançada e equipamentos de ginástica, tudo em perfeita ordem para os munícipes usufruir a vontade.
Da esquerda para a direita: Kim Kehl com Carlinhos Machado ao fundo, na bateria), Edy Star e eu (Luiz Domingues). Kim Kehl & Os Kurandeiros + Edy Star na Turnê "Toca Raul". Casa de Cultura do Ipiranga, em São Paulo, no dia 15 de dezembro de 2018. Acervo e cortesia: Kim Kehl. Click: Lara Pap
Enquanto conversava com os músicos de Jane Morais, Carlinhos Machado chegou e imediatamente inseriu-se na conversa. Também lastimou ter perdido o show de Jane Morais, e lembrou-se prontamente d'Os Três Morais, que conhecera igualmente nos anos sessenta.
Edy Star em destaque. Kim Kehl & Os Kurandeiros + Edy Star na Turnê "Toca Raul". Casa de Cultura do Ipiranga, em São Paulo, no dia 15 de dezembro de 2018. Acervo e cortesia: Kim Kehl. Click: Lara Pap
Foi então que a apresentação circense iniciou-se e poucas pessoas haviam chegado. Ora, com apenas um menino presente, e cerca de sete ou oito adultos, incluso nós e o Edy Star, que já estava no ambiente, foi bastante corajosa a performance dos artistas circenses, que não intimidaram-se ao fazer o espetáculo, como se houvesse ali, mil crianças a gritar.
Uma panorâmica da banda no palco, na primeira foto. Foto 2: Edy Star em destaque, com a minha presença (Luiz Domingues), ao fundo. Kim Kehl & Os Kurandeiros + Edy Star na Turnê "Toca Raul". Casa de Cultura do Ipiranga, em São Paulo, no dia 15 de dezembro de 2018. Clicks, acervo e cortesia: Wanderlei Grenchi
Chegara a nossa hora e mesmo com os artistas circenses ainda em seu camarim, a tirar a sua pesada maquiagem e figurino, arrumamos o palco e fizemos um rápido soundcheck.
Foto 1: Kim Kehl. Foto 2: eu (Luiz Domingues). Foto 3: Carlinhos Machado. Foto 4: Edy Star. Kim Kehl & Os Kurandeiros + Edy Star na Turnê "Toca Raul". Casa de Cultura do Ipiranga, em São Paulo, no dia 15 de dezembro de 2018. Clicks, acervo e cortesia: Wanderley Grenchi
Na plateia, vi a presença de Milton Medusa, guitarrista extraordinário e um grande amigo, que ali fora prestigiar-nos, acompanhado de uma amiga sua, a cantora, Aline.
Eis o Link para assistir no YouTube:
https://www.youtube.com/watch?v=5UIPhh35I-A&t=10s
"Rockixe" (Raul Seixas), com Kim Kehl & os Kurandeiros + Edy Star, na Casa de Cultura do Ipiranga, em São Paulo, em 15 de dezembro de 2018
Eis o Link para assistir no YouTube:
https://www.youtube.com/watch?v=oEoMIyJOCYQ
"Sessão das Dez" (Raul Seixas), com Kim Kehl & Os Kurandeiros + Edy Star, na Casa de Cultura do Ipiranga em São Paulo, em 15 de dezembro de 2018
Eis o Link para assistir no YouTube:
https://www.youtube.com/watch?v=bv-ZcWF9W6I
"Quero Ir" (Raul Seixas), com Kim Kehl & Os Kurandeiros + Edy Star, na Casa de Cultura do Ipiranga em São Paulo, em 15 de dezembro de 2018
Eis o Link para assistir no YouTube:
https://www.youtube.com/watch?v=w2wiXnhXLn8
"Rock'n Roll é Fodaço" (Edy Star), com Kim Kehl & Os Kurandeiros +Edy Star, na Casa de Cultura do Ipiranga em São Paulo, em 15 de dezembro de 2018
Eis o Link para assistir no YouTube:
https://www.youtube.com/watch?v=tvrOspm3qbM
"Maluco Beleza" (Raul Seixas), com Kim Kehl & Os Kurandeiros + Edy Star, na Casa de Cultura do Ipiranga em São Paulo, em 15 de dezembro de 2018
Eis o Link para assistir no YouTube:
https://www.youtube.com/watch?v=sik6Ctj43sU
"Metamorfose Ambulante" (Raul Seixas), com Kim Kehl & Os Kurandeiros + Edy Star, na Casa de Cultura do Ipiranga em São Paulo, em 15 de dezembro de 2018
Eis o Link para assistir no YouTube:
https://www.youtube.com/watch?v=zrCPlYOKjJA
"Êta Vida" (Raul Seixas), com Kim Kehl & Os Kurandeiros + Edy Star, na Casa de Cultura do Ipiranga em São Paulo, em 15 de dezembro de 2018
Eis o Link para assistir no YouTube:
https://www.youtube.com/watch?v=idkGwhHX7Kg
"Al Capone" (Raul Seixas), com Kim Kehl & Os Kurandeiros + Edy Star, na Casa de Cultura do Ipiranga em São Paulo, em 15 de dezembro de 2018
Eis o Link para assistir no YouTube:
https://www.youtube.com/watch?v=pbxH-PMDBvo
E assim, encerrara-se oficialmente a turnê: "Toca Raul", mas Os Kurandeiros ainda teriam mais um compromisso a cumprir em dezembro de 2018, e seria desta feita, o último show do ano e a ser realizado no tradicional reduto Hippie/Rocker, o Santa Sede Rock Bar, de São Paulo.
Desta feita, seria uma apresentação regular d'Os Kurandeiros, mas que revelou-se uma extensão da turnê que recém encerráramos com o Edy Star, a dita: "Toca Raul".
Momentos da última apresentação de Kim Kehl & Os Kurandeiros, no ano de 2018. Kim Kehl & Os Kurandeiros no Santa Sede Rock Bar de São Paulo. 22 de dezembro de 2018. Acervo e cortesia: Kim Kehl. Clicks: Lara Pap
Fizemos uma primeira entrada com bastante vigor, a revisitar o nosso repertório autoral ao mesclar com releituras, e a resposta do público foi excelente.
Nas fotos 1 e 2, mais flagrantes do show. Foto 3, com o fçlagranrte dos casais a dançar e na foto 4, mais um pouco da euforia gerada. Kim Kehl & Os Kurandeiros no Santa Sede Rock Bar de São Paulo. 22 de dezembro de 2018. Clicks; acervo e cortesia de Cleber Lessa
Conversamos com muitos amigos no intervalo e na segunda entrada, após um aquecimento com mais canções do nosso repertório autoral, foi quando Kim Kehl introduziu a presença do astro, Edy Star, ao melhor estilo de um show de cassino em Las Vegas e aí fizemos praticamente o show inteiro, "Toca Raul".
Nas duas fotos, na linha de frente: Kim Kehl e Edy Star. Na retaguarda: Carlinhos Machado e eu (Luiz Domingues). Kim Kehl & Os Kurandeiros no Santa Sede Rock Bar de São Paulo. 22 de dezembro de 2018. Acervo e cortesia: Kim Kehl. Clicks: Lara Pap
Voltamos ao nosso show regular e a euforia prosseguiu, pois emendamos uma sessão com alguns clássicos do Hard-Rock setentista e só paramos, pois, o respeito ao horário limite teve que ser observado, pois se dependesse de nós e do público, teríamos prosseguido, a la Grateful Dead em algum Acid-Test sessentista.
Mais flagrantes da banda em ação. Na segunda foto, atrás, no canto esquerdo, a presença do radialista, Rogério Utrila. Kim Kehl & Os Kurandeiros no Santa Sede Rock Bar de São Paulo. 22 de dezembro de 2018. Acervo e cortesia: Kim Kehl. Clicks: Lara Pap
"Andando na Praia" ao vivo, no Santa Sede Rock Bar de São Paulo, em 22 de dezembro de 2018
Eis o Link para escutar no YouTube:
https://www.youtube.com/watch?v=a6VJ0ZK6UKI
Ainda em dezembro de 2018, fui surpreendido com uma notícia muito boa. O Site RockBrasileiro.Net/Canal de YouTube "Vitrola Verde", criou uma enquete a avaliar, mediante votos populares, quais seriam os "melhores" artífices do Rock brasileiro, nesse ano.
Eis o Link para ver a nomeação inicial, no Site RockBrasileiro.Net / Canal de YouTube Vitrola Verde:
Nenhum comentário:
Postar um comentário