Após a minha participação como convidado de um show da Patrulha do Espaço, na condição de ex-componente, em junho de 2014, uma nova ocorrência com a minha ex-banda apresentou-se no decorrer de 2016. Através de uma mensagem via "inbox", pela Rede Social Facebook, o Rolando Castello Junior, disse-me que planejava lançar uma nova coletânea da banda e que nesse novo álbum, haveria a presença de mais algumas músicas da formação da qual fiz parte, algumas extraídas dos álbuns oficiais de estúdio que gravamos e outras decorrentes ainda daquele material que graváramos ao vivo em uma temporada realizada no Centro Cultural São Paulo, em julho de 2004.
De fato, da gravação de três shows dessa mini temporada no CCSP, em 2004, lançamos o disco "Capturados ao Vivo no CCSP em 2004", mas lançado em 2007. é bom salientar), e anos mais tarde o Junior lançou mais uma canção ao vivo dessa gravação/formação, em um álbum híbrido, com material inédito e proveniente de uma formação mais moderna (em 2012, através do CD "Dormindo em Cama de Pregos"), na condição de "Bonus Track", no caso, a canção: "Rock com Roll".
Agora, a
meta seria uma coletânea a apresentar material da banda, tanto em faixas de
estúdio, quanto ao vivo, produzidas no período pós ano 2000, como uma espécie de
continuação da tetralogia "Dossiê Volumes 1, 2, 3 & 4, que fez um
apanhado de toda a carreira da banda, entre 1980 a 2000, com exceção dos dois anos iniciais das suas atividades (1977/1979), a conter os dois primeiros
discos da fase com Arnaldo Baptista, suprimidos por conta de direitos
autorais presos a uma gravadora/editora, irredutível em ceder tal
material, uma pena.
Denominada,
"Aventuras Rockeiras no Século XXI", apresenta uma boa retrospectiva do
que a Patrulha do Espaço produziu no novo século, a englobar
logicamente a formação "Chrophágica", da qual fiz parte e com espaço
generoso na concepção desse álbum, eu diria. Ao extrair algumas canções de
cada álbum, do CD "Chronophagia", para frente, incluso mais duas inéditas
do mesmo bojo de canções gravadas para o disco ao vivo de 2004, a nossa
formação ocupa mais da metade dessa coletânea. Sobre o critério de
escolha do material, o Junior disse-me ter decidido-se a priorizar mais
os Rocks tradicionais e o Hard-Rock, já a projetar para o futuro o
lançamento de uma segunda parte dessa coletânea, desta feita centrada no
material progressivo e psicodélico que a banda produziu e certamente,
se confirmar tal lançamento, tende a ser mais um disco baseado em nossa
formação, pois as formações que sucederam-nos, levaram a banda para um
trabalho mais pesado, quase ao limite do Heavy-Metal, doravante.
Sobre o nosso material, então, as escolhas foram as seguintes:
1) CD Chronophagia - "Ser", "Tudo Vai Mudar" e "Retomada"
2) CD ".ComPacto" - "São Paulo City", "Louco um Pouco Zen" e "Homem Carbono"
3) CD
"Missão na Área 13" - "Universo Conspirante", "One Nighter", "Rock com
Roll", "Vou Rolar", "For Loonies Only" e "Trampolim"
4) CD "Capturados ao Vivo no CCSP em 2004" - "Sai Dessa Vida" e "Vampiros".
A respeito
do material extraído dos álbuns de estúdio não há muito a acrescentar, pois já foram amplamente comentadas em capítulos anteriores.
Falo então sobre as duas canções que não entraram no álbum ao vivo,
gravado em 2004. Trata-se de duas músicas clássicas do repertório antigo
da banda, oriundas da fase do trio dos anos 1980, composto por Junior/Serginho/
Dudu.
Nota-se em ambas uma pegada setentista acentuada, ainda ao sabor do Rock
brasileiro daquela década e mesmo tendo sido gravadas no início dos anos
oitenta, pelo trio clássico citado, a intenção da banda ainda rezava por
tal cartilha tradicionalista e portanto, quando gravadas ao vivo pela nossa
formação "Chronophágica", evidentemente que tiveram em nossa
interpretação, a mesma intenção, naturalmente.
Em "Sai
Dessa Vida", impressiona o som de baixo nessa captura. O Fender
Precision ronca forte ao extremo. O riff inicial em 7/4 fica naquele
limiar entre o Hard e o Prog-Rock. Solos muito vigorosos e uma
interpretação vocal solo de Rodrigo com muita força. Junior arrebenta
com a levada e as viradas.
Sobre
"Vampiros", essa canção que é uma composição do saudoso, Ivo Rodrigues (sei que não consta do crédito oficial, mas o baixista, Carlão Gaertner, garantiu-me que essa canção tem a participação na autoria, de todos os componentes d'A Chave, e não somente o Ivo, como ficou marcado),
ex-guitarrista e vocalista das lendárias bandas paranaenses, "A Chave" e
"Blindagem". Nessa versão, Rodrigo Hid mais uma vez brilha no vocal solo.
É bem verdade que o andamento está bem mais acelerado do que a gravação original de estúdio feita pela Patrulha, mas creio que tal entusiasmo soa bem nessa versão ao vivo. Marcello e Rodrigo brilham nas guitarras e o meu baixo, Fender Precision, segue o padrão da faixa anterior, com uma timbragem aguda, ardida, alguns graus a mais do que eu normalmente equalizo no amplificador para shows ao vivo, mas certamente fruto da masterização do CD que deve ter realçado os agudos, sobremaneira.
A parte do solo principal que foi feita desdobrada, tem um belo arranjo, gosto muito da sincronia de guitarras e baixo. O Junior arrebenta, impressionante como até em uma levada aparentemente tranquila, ele dá um jeito de torná-la sofisticada, e com uma empolgação Rocker que só quem viveu os anos 1960/1970, sabe o que realmente isso significa.
Os backing vocals são simples, mas aparecem com
força. Ao ouvir no headphone, o leitor/ouvinte, encontrará a minha voz ao lado direito e a do
Marcello, no esquerdo.
Na parte interna, são várias lâminas, a apresentar o padrão típico das coletâneas produzidas pelo Rolando, com texto muito bem escrito, ao explicar o teor do lançamento e situar o leitor / ouvinte na história enfocada da banda nesse período proposto; informações técnicas precisas sobre as canções; o disco em si; recheado com fotos das respectivas capas dos álbuns que cederam canções para a coletânea, e das formações da banda envolvidas nesse contexto. Produção geral e concepção de Rolando Castello Junior.
Luiz Domingues & Rodrigo Hid em 31 de agosto de 2016, em uma padaria da Vila Mariana, zona sul de São Paulo, ocasião em que além do café e da boa conversa, celebramos o lançamento da coletânea, "Aventuras Rockeiras no Século XXI", da Patrulha do Espaço, na qual ambos estamos representados em várias faixas provenientes de nossa participação na formação "Chrophágica" dessa banda. Click (selfie), acervo e cortesia: Rodrigo Hid
Alguns dias depois de receber tal material das mãos do Junior, marquei um café com o Rodrigo Hid e entreguei-lhe a sua cota de CD's desse lançamento. Assim, em 31 de agosto de 2016, encontramo-nos na padaria da esquina da minha rua e pudemos colocar a conversa em dia, e eu a entregar-lhe o material.
Achei que o próximo reencontro com ex-companheiros da Patrulha do Espaço dar-se-ia em um ano aproximadamente, com o possível lançamento do segundo volume dessa coletânea que o Junior disse-me estar a planejar e produzir, mas na verdade, veio bem antes e com direito a um show de reunião histórico e emocionante para todos. E melhor ainda, ao abrir outra oportunidade para um disco ao vivo a mais, gravado em pleno 2016... conto sobre essa aventura, agora
Conforme relatado anteriormente, a coletânea denominada "Aventuras Rockeiras no
Século XXI", fora lançada em 2016, a compreender um farto material da
Patrulha do Espaço, focado na produção pós 2000, e logicamente como sugere
o título da obra.
Não repetirei a análise
que já fiz amplamente acima, mas realço que claro que
ficamos todos (ao referir-me aos componentes de nossa formação),
contentes com a inclusão de farto material de nossa fase e indo além,
acho que na verdade, com predominância acentuada.
Contudo, ainda em
2016, teríamos mais uma boa surpresa, motivada por outra produção pela
qual o baterista Rolando Castello Junior empenhou-se e desta feita,
ao constituir-se em uma celebração sua, pessoal, mas logicamente a respingar em todos
que interagiram com ele nos diversos trabalhos que ele realizou em sua
carreira. A ideia em que estava a trabalhar seria a de realizar uma série
de shows, a aludir aos seus principais trabalhos na carreira, e a
primeira frente seria agrupar companheiros de diversas jornadas, e claro
que tal produção não seria nada fácil, em princípio.
Ao final, quando uma
logística delineou-se em torno dos companheiros que confirmaram presença
nas apresentações, os shows foram montados da seguinte maneira:
Patrulha do Espaço em formação atual + formação Chronophágica, Aeroblues
e Inox.
A turnê foi montada para
acontecer em São Paulo, Curitiba & Buenos Aires, e tudo foi gravado
e filmado. Portanto, sob uma segunda etapa e isso ocorrerá ao final de
2017/início de 2018, certamente, uma caixa será lançada com CD's e
DVD's, fruto desses shows realizados. A caixa será naturalmente focada no
espetáculo comemorativo dos cinquenta anos de carreira de Rolando Castello
Junior, no que ele considera o início de sua carreira, em 1966, quando
tinha apenas treze anos de idade. Ou seja, dez anos antes do meu início,
que ocorreu em 1976.
Foto de nossa formação da Patrulha do Espaço, em fevereiro de 2001. Click de Ana Fuccia
Sobre o que concerne-me
diretamente, tudo começou com uma mensagem do Junior no meu "inbox" da
rede social, Facebook. Claro que aceitei o gentil convite da parte dele
sobre participar e ficou ainda mais prazeroso ao saber que a minha
presença estaria vinculada a uma reunião completa de nossa formação. E
ao saber que todos os demais companheiros estavam confirmados,
logicamente que senti-me feliz por essa oportunidade em reunirmo-nos,
após doze anos de dissolução da nossa fase na história dessa banda.
Um ensaio foi marcado para os estúdios "Orra Meu", de propriedade dos irmãos Schevano, que eu sabia de sua construção, há anos, e o próprio Marcello havia conversado comigo pela rede social Facebook, cerca de um ano antes, quando a estrutura física do empreendimento já estava praticamente pronta e ele queria saber se meu primo, Emmanuel Barreto, que era dono do Site Cultural "Orra Meu", não importar-se-ia em que os irmãos Schevano registrassem tal denominação para batizar seu estúdio. Fiz a ponte e meu primo sinalizou que não haveria problema algum e dessa forma, ao entrar com o protocolo no INPI, os irmãos Schevano selaram a sua marca.
Fui convidado a visitar as suas instalações, mas ainda não havia tido uma oportunidade para tal. Os amigos da banda "Tomada" também haviam convidado-me a visitar as sessões de gravação de seu novo álbum, mas não fora possível realizar tal intento. Dessa forma, só fui tomar contato com o estúdio, no dia em que fui ensaiar com a Patrulha do Espaço, ao final de outubro de 2016, e fiquei boquiaberto com as suas instalações; equipamentos e com o ritmo de atividades que já apresentava naquela altura, mesmo sendo ainda, recém-inaugurado.
Em suma, fiquei
impressionado com a qualidade das salas de ensaios e sobretudo das salas
de gravação, que apresentam uma infraestrutura de estúdio de alto
padrão norte-americano ou europeu. Fiquei muito orgulhoso desse sucesso
pessoal dos irmãos Schevano, e claro que a minha ligação com ambos é
antiga, pois bastar examinar a minha autobiografia, quando cito-os desde que
Ricardo Schevano apresentou-se para ser meu aluno, no longínquo ano de
1994, e a trazer o seu irmão caçula, Marcello para a minha sala de aulas e
dali veio toda a interação que tive com a primeira banda deles, o
"Essex"; depois o Sidharta e a Patrulha do Espaço com o Marcello a atuar na formação etc.
Encontrei-me com Marcello Schevano e Rodrigo Hid nas dependências do complexo de estúdios Orra Meu, localizado no bairro da Saúde, em São Paulo, e logo a seguir, avistei o Junior na copa, do mesmo. E como se não bastasse ter essa estrutura toda, eles ainda possuem uma laje externa imensa e que dá margem à construção de mais salas de estúdios e até um auditório que tranquilamente comportaria duzentas pessoas bem instaladas, para a realização de shows. Por ora, é apenas uma espécie de "fumódromo" do estúdio, e a visão que tem-se ali de uma parte do bairro, com uma impressionante selva de pedra, ultra urbana, é incrível, principalmente no período noturno.
A
banda a ensaiar e a fazer aquele som Rocker e com a volúpia de outrora,
resgatada. Viva a Chonophagia! Da esquerda para a direita : Luiz
Domingues; Rodrigo Hid e Marcello Schevano na linha de frente, com
Rolando Castello Junior na bateria, pronto a realizar as suas viradas
impossíveis. Estúdio Orra Meu, São Paulo. Outubro de 2016. Click, acervo e cortesia: Daniel
"Kid"
Ensaiamos e foi muito
prazeroso tocar aquelas oito músicas previamente escolhidas para o show
("Ser", "Tudo Vai Mudar", "Nave Ave", "São Paulo City", "Homem Carbono",
"Rock com Roll", "Vou Rolar" e "One Nighter"). Na hora do ensaio, "One
Nighter" foi cortada, por questão de falta de espaço, visto que
dividiríamos o espetáculo com a formação atual da Patrulha + convidados.
Então, fechou-se em sete canções. Outro ponto sobre o critério de
escolha das músicas, privilegiou-se o repertório mais Hard-Rock/Rock'n'
Roll, com a inclusão de apenas um número progressivo, no caso de: "Nave
Ave".
A falta de tempo para ensaiar e sobretudo a necessidade em coibir exageros ao pensar-se no "todo" do show, fez com que essa escolha fosse a mais acertada.
Foi ótimo ensaiar com os antigos colegas e tocar aquelas canções com a velha volúpia Rocker da Patrulha do Espaço, de nossa formação, sendo claro que comentamos que no futuro ficaria aberta a possibilidade de uma nova reunião para dessa vez, haver mais espaço de tempo e a inclusão de temas mais progressivos no repertório.
Não havia muito tempo para ensaiar, visto que outros ensaios estavam marcados com outros convidados e o bloco de shows com o Alejandro Medina a envolver o som da banda porteña, "Aeroblues", onde o Junior foi membro, além do "Inox", outro trabalho dele, desta feita nos anos oitenta, precisavam ocorrer e dessa forma, marcou-se mais um ensaio apenas e só para passar o set, sem repetições, para dali a dois dias e esse apronto rápido só comportava mesmo a presença do repertório mais Hard-Rock, mesmo, sem chance para os temas progressivos e psicodélicos.
Bem, agora reunir-nos-íamos no dia 4 de novembro de 2016, no palco do Sesc Belenzinho, em São Paulo.
Patrulha
do Espaço em sua formação "Chronophágica" (1999-2004), a ensaiar dias
antes do show, no estúdio Orra Meu, de São Paulo. Da esquerda para a
direita: Luiz Domingues, Rodrigo Hid, Marcello Schevano e na bateria,
Rolando Castello Junior. Click, acervo e cortesia: Daniel "Kid"
Cheguei no
horário combinado para aguardar a realização do soundcheck, nas amplas
dependências do Sesc Belenzinho. Já havia tocado ali com o Pedra, em
fevereiro de 2013, mas no seu belo teatro. Desta feita realizar-se-ia o
espetáculo na dita "Comedoria", um neologismo que criaram para designar
um imenso salão onde existe um restaurante e uma lanchonete e ali
realizam-se também shows musicais. Sem nenhum prejuízo artístico, o
espaço chega a ser muito maior que o da famosa "Chopperia" do Sesc
Pompeia, portanto, com um palco grande, a conter PA com enorme pressão sonora e
iluminação no mesmo padrão de um teatro, faz com que realizar-se shows ali é uma garantia
de exibição sob alto padrão.
Como o objetivo foi gravar todos os
shows, vi que a unidade móvel do estúdio Orra Meu estava ali e com os
irmãos Schevano e com três técnicos a trabalhar intensamente (o próprio, Ricardo Schevano; André Miskalo e Gustavo Barcelos). Sou
informado de que tais profissionais são altamente gabaritados na
produção de áudio e que foram professores dos Schevano, no curso que
fizeram de operação / gravação de áudio, tempos atrás, na renomada escola de áudio, IAV.
Fotos do soundcheck e no camarim com o amigo, Cesar Gavin, baixista e blogueiro da pesada. Patrulha do Espaço ao vivo no Sesc Belenzinho de São Paulo. 4 de novembro de 2016 Clicks; acervo e cortesia: Cesar Gavin
Christine
Funke, uma produtora musical que eu conheci em 2014, por ocasião do show
Tributo em que participei em homenagem ao grande, Hélcio Aguirra, e que
tornara-se muito amiga minha e de meus companheiros nos Kurandeiros de
Kim Kehl, seria a "road manager" dos shows, o que deu-me alegria, dada a
nossa amizade sedimentada. No camarim, passei um longo tempo a conversar
com Marta Benévolo e Daniel Dalello, vocalista e baixista da atual
formação da Patrulha e ambos, muito gentis, com o tempo a passar prazerosamente pela boa prosa regada a café com torradas. Aos poucos,
muita gente conhecida chegou e agregou-se ao clima leve do
camarim.
O ótimo guitarrista, Carlinhos Anhaia, um especialista em
Country-Rock, Paulão Thomaz, meu amigo desde 1984, mais ou menos, o extraordinário Ivan
Busic, que relembrou a gravação do LP The Key, d'A Chave do Sol em 1987, e
como gravou a faixa, "A Woman Like You", sem a esteira da caixa
ativada...
E teve mais: os roadies da nossa fase, Samuel Wagner e Daniel "Kid", e cheguei a comentar com eles e na presença de Rodrigo Hid por perto: - "só faltou o nosso motorista, o "seu" Walter e seus gritos ensandecidos (: -"sai da frente do azulão, seus FDP" !),
Rogério Fernandes (vocalista do "Carro Bomba"), Paulinho "Heavy", vocalista do Inox, e o excepcional, Paulo Zinner, também circulavam pelo camarim festivo. Outra figura sensacional, o baixista e agitador cultural/blogueiro da pesada, Cesar Gavin, aproveitou a ocasião para gravar diversas entrevistas nos bastidores, eu incluso, e claro, com o foco no Rolando, o grande homenageado dessa celebração toda. Conversamos muito sobre o meu livro, minha carreira, com direito a outros trabalhos por onde passei e foi muito prazeroso esse contato com um dos empreendedores culturais mais fortes do métier.
Doze anos depois e a formação Chronophágica da Patrulha do Espaço, novamente reunida. Uma mágica só possível graças ao "Pote de Pokst", certamente... Patrulha do Espaço ao vivo no Sesc Belenzinho de São Paulo. 4 de novembro de 2016. Clicks, acervo e cortesia: João Pirovic
Tocamos com muita garra o nosso repertório e mesmo não tendo havido tempo hábil para mais ensaios e apuro, os pequenos erros cometidos foram irrelevantes e creio termos feito uma apresentação na altura das que fazíamos quando estávamos unidos a trabalhar regularmente e sob grande forma artística.
Patrulha do Espaço ao vivo no Sesc Belenzinho de São Paulo. 4 de novembro de 2016. Clicks, acervo e cortesia: Leandro Almeida
Foi um prazer enorme tocar a canção: "Tudo Vai Mudar", pela canção em si, mas sobretudo pelo que representa em termos de "espírito chronophágico", ao simbolizar o que sonhávamos mudar, o "religare" com que tanto sonhei, enfim...
O público respondeu com muito calor humano e senti muitos flashs da parte de máquinas fotográficas, e as inevitáveis filmagens com telefones celulares e tablets. De fato, horas depois e já havia repercussão com tal material pelas redes sociais, o que foi bem interessante e espelhou bem o clima dessa apresentação.
Patrulha do Espaço ao vivo no Sesc Belenzinho de São Paulo. 4 de novembro de 2016. Clicks; acervo e cortesia: Robson Tiburcio Paiva
Missão cumprida, não na "Área 13", porém, uma página avançada da formação chronophágica foi escrita nessa noite de 4 de novembro de 2016. Estava de parabéns o Rolando pelos seus cinquenta anos de carreira e sem ceder nem um milímetro em suas convicções Rockers, o que em um país como o Brasil, tem valor dobrado, ou muito mais que isso.
https://www.youtube.com/watch?v=cPEn1u834IQ
E fica a perspectiva de mais um capítulo para a Patrulha do Espaço, entre o final de 2017 e início de 2018, quando fatalmente descreverei o lançamento dos CD's e DVD's dessa caixa comemorativa que será lançada graças a essa turnê.
Luiz Domingues em destaque, como nos velhos tempos em que exercia a "Retomada" do sonho dos "Sixties", a bordo dessa nave. Patrulha do Espaço ao vivo no Sesc Belenzinho de São Paulo. 4 de novembro de 2016. Click; acervo e cortesia: Regina de Fátima Galassi
Portanto, continua... mas sem data definida para a publicação do próximo capítulo.
Que matéria genial! Muito obrigado pela menção! Forte abraço!
ResponderExcluirQue prazer receber sua visita em meu Blog e com direito a um entusiasmado elogio ! Eu que agradeço-lhe, amigo Cesar !!
ExcluirE aliás não só por isso, mas pelo conjunto de sua atuação como agente cultural exemplar.
Grande abraço e Viva o Rock Brasileiro !!