Quando o ano de 1999 iniciou-se, eu ainda mantinha três ou quatro alunos, mas já estava bastante propenso a não prosseguir mais.
Essa dinâmica de não renovação do meu quadro, vinha desde o segundo semestre de 1996 e assim ficara mais do que claro que tornara-se irreversível, mesmo que eu não quisesse e lutasse contra isso, com vigor.
Entretanto, apesar
de todo o meu entusiasmo pelo desenvolvimento positivo do Sidharta, a
seguir, revelava-se ainda muito nebuloso na prática, tal futuro promissor para a
banda. Portanto, foi preocupante chegar nesse ponto, com as aulas em declínio.
Ensaio da Patrulha do Espaço, em 1999
Foi só em meados de março, que o Sidharta deu uma reviravolta total e metamorfoseou-se como nova formação da Patrulha do Espaço, revivida.
A partir
de abril, quando a Patrulha do Espaço estava oficialmente a trabalhar e
gerar expectativas reais para entrar rapidamente na estrada, que
eu anunciei aos poucos alunos que ainda detinha, a minha decisão de encerrar a
minha atividade como professor.
A minha
última aula, ocorreu em abril de 1999 e o meu último aluno a deixar a
sala de aulas, foi José Eduardo Niglio, também conhecido como "Zé Louco"
pelos outros alunos e que mantém laços de amizade comigo e
principalmente com o pessoal do "Tomada" até hoje, tendo até participado
de vídeo-clipes e trabalhar como Webdesigner dessa banda de meu ex-aluno,
Marcelo Bueno.
Não senti o baque emocional por ter encerrado tal fase de minha vida, por que estava mergulhando novamente na música como eu sempre quis fazer, ou seja, com exclusividade total.
Claro que nesses doze anos nos quais eu ministrei aulas, a prioridade sempre foi a mesma, porém nesse período, entre 1987 e 1999, a carreira artística deixou também um bom espaço para a atividade didática e mesmo por ter entrado nessa atividade pela necessidade e não por vocação ou prazer, foi muito importante para a minha trajetória musical, em vários aspectos.
Ao encerrar este capítulo e partir para as considerações finais, registro que tive um aluno extra, em caráter gratuito, muitos anos depois, por volta de 2003, quando o filho caçula do Rolando Castello Junior, James Castello, manifestou a sua vontade de aprender a tocar baixo. Mas foram poucas aulas, pois a Patrulha do Espaço vivia na estrada e o próprio James viajou conosco muitas vezes, a trabalhar como roadie da banda.
Então foi isso, ao encerrar essa trajetória da minha vida na música, tecerei as considerações finais.
Nunca pensei em ser professor, embora tenha uma admiração total por essa profissão, que considero nobre, fundamental e extremamente injustiçada, muitas vezes.
A primeira vez em que deparei-me com tal atividade, foi na verdade um pedido de um amigo que gravitava na órbita d'A Chave do Sol, a minha banda nos anos oitenta, da parte de um rapaz chamado, Iran Bressan, guitarrista que tocava em uma banda iniciante e chamada: "Archibald's Band", que posteriormente mudou o seu nome para "Fênix".
Iran queria
na verdade algumas dicas sobre teoria musical e nada sobre o seu instrumento,
pois na prática, ele já tocava com desenvoltura, nessa época, 1983. Foram
poucas aulas, sob caráter gratuito e ministradas na residência do
guitarrista d'A Chave do Sol, Rubens Gióia, em nossa sala de ensaios.
Somente em meados de 1987, quando a banda passava por fase difícil em vários aspectos e eu a precisar de um reforço financeiro, que acatei a sugestão do baterista, Zé Luiz Dinola, para abraçar tal atividade em paralelo, como um objetivo concreto, quando passei a dividir o meu tempo com as atividades musicais normais da minha carreira.
Tal dinâmica,
portanto, com a carreira artística a dividir-se com o horário para lecionar,
tornar-se-ia a minha rotina daí, julho de 1987, até abril de 1999.
A primeira aula que eu ministrei oficialmente, foi em julho de 1987, portanto, e no escritório onde por anos, as atividades do fã-clube d'A Chave do Sol foram desenvolvidas.
Tal estabelecimento pertencia ao pai do Zé Luiz Dinola. O meu primeiro aluno chamava-se, Zé Roberto e não era adolescente, mas já adulto e tinha um bom nível ao instrumento, portanto este rapaz ficou pouco, ao sair ainda no mesmo ano.
Não pude ficar muito tempo ali, pois tinha que dividir o espaço com o próprio Dinola, que também ministrava aulas de bateria. Mudei as minhas aulas então para a residência do Beto Cruz, vocalista d'A Chave do Sol na ocasião e que também abrigava os ensaios da banda, em 1987.
Nessa fase, de agosto de 1987, até março de 1989, marcou uma ascensão com o aumento do número de alunos e o esboço do que seria o método que eu mesmo inventei para trabalhar.
Tal metodologia mostrava-se simples ao extremo, com o uso e o abuso de exemplos oriundos do Rock clássico dos anos 1960 & 1970, ou seja, a minha base afetiva e natural.
Mas nesse
primeiro instante, a clientela ainda foi formada por um grosso de
adeptos do Heavy-Metal oitentista. Foi um pouco sofrido no meu caso, pois
muitos queriam que eu ensinasse-lhes músicas que eu mal conhecia, pois
tal gênero (e seus muitos derivados), nunca foi de meu agrado.
Eu, Luiz
Domingues, a tocar saxofone, ao ler partitura de um songbook do
"Yes"... concepção bizarra do amigo, Carlos Muniz Ventura, em seu estúdio
fotográfico. Foto de 1989
Em março de
1989, quando mudei a sede das minhas aulas para a minha própria residência,
finalmente aí, começou uma escalada vertiginosa em termos de quadro de
alunos.
Daí até 1996,
eu teria os anos de pico, com média alta de alunos, ao atingir um grau de
praticidade muito grande. Estive talhado à função, como jamais pensei
que fosse estar, em algum dia.
De 1989 em diante, o perfil dos alunos pôs-se a mudar, quando os "metaleiros" escassearam e uma nova safra surgiu. Adeptos de novas sonoridades noventistas, surgiram, notadamente seguidores do "Guns n' Roses", mas também entusiastas do "Grunge" de Seattle, seguidores do Indie Rock "pós" Pós-Punk e os primeiros sinais de apreciadores de som vintage.
No ano de 1990, mudei novamente de endereço, mas sem prejuízo algum ao enorme fluxo de alunos que eu tinha.
Tive uma nova mudança residencial, em setembro de 1991 e dali em diante, tal nova morada (e sobretudo a sua sala de aulas), transformar-se-ia no símbolo máximo da minha atividade como professor.
A velha sala da Rua Castro Alves, na Aclimação marcou época e de 1992, em diante, mitificou-se como o grande QG de uma turma que vibrou como nunca a "good vibe woodstockeana", que cala-me fundo
Uma turma notável, onde muitos tornaram-se amigos eternos, companheiros de ideais e até sócios em empreendimentos artísticos, casos de Rodrigo Hid e Marcello Schevano.
Nem a súbita e inexplicável queda de movimento, a partir do segundo semestre de 1996, extraiu esse brilho.
E assim,
eu encerrei minha atividade como professor, em abril de 1999, ciente de que se
nunca foi o meu objetivo de vida ser um professor, enquanto "estive"
professor, dei o meu melhor.
Alguns aspectos que preciso enumerar, agora:
1) Sobre o
método - Baseei-me nos meus influenciadores naturais, para criar
exercícios e propor o desenvolvimento da percepção do aluno. Foi um curso sob uma proporção a se revelar 90%
prático, em essência, com teoria básica e imprescindível para iniciar o
entendimento, mas sobretudo, ao apostar na capacidade inventiva do
próprio aluno. Com a prática didática, eu aprendi que o aluno precisava
apenas confiar na sua própria capacidade instintiva. Quem embarcou sem
medo nessa sutileza proposta em minhas aulas, deu-se bem.
2) Abordagem -
Principalmente no início, quando a maioria esmagadora dos que procuraram-me, foram fãs d'A Chave do Sol, o meu primeiro desafio foi sempre quebrar o
gelo. A inibição para tocar na minha frente, mesmo que o aluno já tivesse uma
boa noção do instrumento, foi total, portanto, eu aprendi a quebrar
qualquer barreira que pudesse existir entre nós e ao ganhar a confiança
do aluno, tudo ficava mais fácil, para ambos.
3) Paciência e
incentivo - No aspecto psicológico, as minhas aulas baseavam-se nesses
dois pilares. Quem foi meu aluno sabe que minha paciência para esperar o
lento progresso de cada aluno ocorrer, veio da minha compreensão sobre os
limites de cada um, naquele instante.
Por outro
lado, abomino professores que usam de tática de "bullying" para estimular alunos.
Conheço professor que desdenha, debocha, provoca, no intuito de fazer
com que o aluno sinta raiva e desse sentimento, busque estudar muito
para "provar" ao professor que não é incapaz.
Trata-se de
uma metodologia, eu entendo, mas eu apostei na contramão disso.
Ao relevar erros com naturalidade, respeitar as limitações e
incentivar com elogios a cada pequeno progresso, mínimo que fosse,
o meu lado espiritualizado ficava muito mais confortável comigo mesmo e o
aluno seguro de si, ao acreditar nele mesmo.
4) Rebeldia e
insubordinação - Tive poucas ocorrências com aborrecimentos por conta de
alunos mal-educados que destrataram-me por algum motivo. Relatei-os em
capítulos correspondentes à sua cronologia, portanto, é desnecessário
repetir.
5) A bagunça
como elemento didático - Falei isso e reforço: desde o início, percebi
que um ambiente descontraído detinha dupla função. Primeiro por ficar mais
leve para todos. Segundo, pela percepção do aluno. Se o aluno conseguia
absorver o que ensinava-lhe, com outras pessoas a falarem e rirem em sua
volta, foi um benefício e tanto à sua capacidade de percepção musical.
Isso foi uma experimentação empírica, e eu diria, um achado na minha
metodologia.
6) O cansaço - Não nego, muitas aulas seguidas esgotava-me completamente. Apesar de
ser prazeroso o convívio, na maioria das vezes e como tanto destaquei,
principalmente de 1992 em diante, cansava-me.
Principalmente
nas maratonas dos sábados, quando por anos, eu ministrei aulas das 8:00 horas
da manhã, até as 20:00 horas, sem interrupção para almoço e jantar. De 1989,
até meados de 1993, tal dinâmica foi muito extenuante e muitas vezes
agravou-se pelo fato de eu ter tocado na sexta a noite/madrugada, ou ter
compromisso no sábado a noite.
7) O
psicólogo - Não foram poucas as vezes em que alunos ao afeiçoarem-se à minha
pessoa, buscaram aconselhamento em questões pessoais, inclusive fora do
horário de aulas. Por muitas vezes eu tive que passar horas ao telefone
para acalmar aluno que havia indisposto-se com a namorada, familiares,
colegas de trabalho, escola e bandas. Foi desgastante, mas nunca deixei
de ser amigo no âmbito do extra-aula, sempre que pude. Hoje em dia eu não faria o mesmo, pois
isso não é saudável para ninguém.
8) Polo de
agitação cultural - Sempre, desde o começo, incentivei os meus alunos a respeito dos seus anseios musicais, mesmo que fossem ainda insípidos, com bandas muito
iniciantes. Durante os capítulos, eu contei muitas histórias nesse sentido.
9) Política,
cidadania, cultura & cotidiano - Nunca deixei que as minhas aulas
ficassem centradas somente na música. Ao propor conversa, sempre fiz questão de
diversificar os assuntos, para não deixar o ambiente mumificado em uma
área apenas. Na época de eleições, discussões acaloradas aconteceram sobre a política,
mas nunca houve extrapolação. Sempre ocorreu sob nível bom com ideias e
respeito à divergência da visão de cada um.
10) Ludopédio
- O futebol teve sempre espaço nas minhas aulas. O assunto era
amplamente discutido, constantemente. Muitas vezes eu fui a estádios acompanhado de
alunos e os dois campeonatos de futebol que eu organizei na minha
garagem, foram loucuras mais do que prazerosas que ficarão para sempre na
minha lembrança.
11) A Chave
do Sol - Quando eu comecei a ministrar aulas, infelizmente, a minha banda
passava por momento de forte turbulência. O grande contingente de alunos que
procurava-me com desejo de aprender comigo, eram formado por fãs dessa banda, mas
ela estava na verdade, por encerrar atividades. Uma grande pena, portanto, mas os alunos nada
puderam fazer para ajudar-me a evitar esse triste desfecho.
12) A Chave/The Key - A dissidência d'A Chave do Sol que montou essa banda e que teve
dois nomes, teve participação mais ativa, portanto, na história de
minhas aulas. Eles (alunos), costumavam frequentar os shows e houve participação efetiva,
caso de César Cardoso, aluno de 1988, que foi roadie dessa banda.
13) Fase
híbrida - Entre 1990 e 1991, eu fiquei sem banda, mas tive muitas
participações em projetos que não vingaram ou que foram efêmeros. Portanto, muitos alunos acompanharam tais ações, caso de José Reis, que
ofereceu-se para ser meu roadie em apresentações de uma banda tributo ao
Black Sabbath ("Electric Funeral") e outros trabalhos dessa natureza.
14) Pitbulls
on Crack - Essa foi, sem dúvida alguma, a banda em que atuei, e pela qual os meus
alunos melhor interagiram, ao ajudarem-me imensamente. Ao longo dos capítulos,
contei com muitos detalhes o quanto eles ajudaram-me direta ou
indiretamente, a fomentar tal trabalho e mais uma vez eu cito o José Reis,
como exemplo de dedicação, tendo sido roadie da banda, por anos, além de
Luiz Gustavo, Toni Peres Rodrigues e Ricardo Schevano, também, ainda
que em tempo menor de permanência, cada um.
15) Sidharta -
Sem dúvida que tal banda foi o coroamento de todo um esforço que
fizemos para resgatar valores perdidos no Rock e teve tudo a ver com os
ideais que foram reverenciados na minha sala de aulas, em seu período áureo.
16) Patrulha
do Espaço - Praticamente o início da banda coincidiu com o término de
minhas atividades como professor, mas o grosso do meu "exército Neo-Hippie", acompanhou a
banda, com força total, nos anos seguintes. E nos primeiros tempos da
banda, em 1999 e 2000, ao ajudarem efetivamente na produção, sob vários
aspectos.
17) Pais ou
Responsáveis - Eu nunca tive problemas com os pais ou responsáveis dos alunos, que recorde-me. Pequenas indisposições completamente irrelevantes para a
autobiografia, nem mereceram destaque. Pelo contrário, tive bom relacionamento
com a maioria esmagadora. E até há a incidência de casos surpreendentes, como um pai que
abordou-me certa vez, só para dizer-me que seu filho era problemático e
que ele estava admirado como as aulas o haviam acalmado e que o
adolescente admirava-me e respeitava-me. Incrível, eu não era um psicólogo, mas
se indiretamente consegui tal feito, que maravilha para o garoto e sua
família!
18)
Vizinhança - Sempre tomei cuidado para não incomodar a vizinhança.
Primeiro que tenho essa postura na vida, normalmente: não incomodar
para não ser incomodado. Mas também para nunca colocar em risco o meu
local de trabalho, pois ter que mudar-se por alguma indisposição, seria
um transtorno.
Tenho muito
orgulho de todos os que passaram pela minha sala de aulas e seguiram na
música, ao construírem carreiras e a realizarem obras. Também enaltece-me os que citam essa fase de suas vidas com saudade. É recíproco.
Infelizmente e já falei isso várias vezes ao longo deste capítulo, perdi o meu caderno de notas, onde tinha anotado todos os nomes de alunos. Adoraria encerrar este capítulo a citar nominalmente, todos, sem exceção. Não vai ser possível, pois minha memória é geralmente boa, mas não é prodigiosa nesse nível.
Com o meu ex-aluno, Wildmarc Matherson, em um show do "Pedra" em Santo André-SP, no ano de 2009. Foto de seu acervo pessoal
Farei um
esforço hercúleo para nominar todos os que lembrar-me neste instante,
nem que seja pelo nome incompleto ou uso de algum apelido.
Como no Blog
eu posso editar em qualquer momento, fica a ressalva de que poderei corrigir
e acrescentar sempre que minha memória refrescar-se espontaneamente, ou
pela abordagem de ex-alunos pelas redes sociais da internet. Isso vale
também para a inclusão de materiais e fotos.
Sobre fotos,
aliás, tenho poucas, infelizmente. Gostaria muito de ilustrar com a foto
de todos e na época de suas respectivas etapas em meu quadro de
alunos.
Ao surgirem novidades nesse sentido, posto no Blog, imediatamente.
Alunos:
Zé Roberto,
Roberto Garcia Morrone, Jameson Trezena, Cristina, Marcelo "Carioca"
Dias, Renato Kermentz, Roberto Oliveira, César Cardoso, Cesar Talarico, Glauco Teixeira,
Daniel Faria, Wagner, Dney Di Courel, Marco Antonio Rossi, Marcos Pessoto Lira, Fernando Vaz, Carlota Brito, Brito (irmão de Carlota Brito), José Reis
Gonçalves de Oliveira, Daniela, Marcelo Gonzalez, Milton Feitas, Nando Machado, Marcelo Sanches, Nelson
Binatti, Peloso, Junior Peloso, Gisele, Tomás Grimas, José Carlos Ferreira,
Hermeson Milani, Magá, Wagner Guerra, Lincoln, Simone Zerbinato, Anderson de França, Flavio Sozigam,
Alcione Sana, Christian Du Voisin, Monica Maia, Luiz Gustavo, Carlos
Keller Rodrigues (Cali), Marcos Martines, Rodrigo Garcia, Alexandre
"Leco" Peres Rodrigues, Thiago Fratuce, Marcelo Bueno, Sergio Frugis,
Artoni, Ricardo Schevano, Jamé, Jamézinho, Mendes, Edvaldo "Prik",
Wildmarc Matheson, Ronaldo Alexandre Barbuy, Ediane dos Santos Oliveira, Cristiane Leonardo Piovesan, Edilberto (Edil)
Postól, Luiz Nannini, Marina Yoshie, Paola Pelosini, Carolina,
Emmanuel Barretto, Anelise Barretto, James Castello, Cris Billivier, Rogério Zolin, Titão, Fernando Moracci, Paulo de Tharso, Branchini, Flavio, Nishimoto, Roberto Takahashi,
Flavio Amaya, Puppo, Eduardo Niglio, Marcos Mesquita, Marcello Garbine, Adriano Diaz e
muitos outros, cujos nomes não recordo-me.
Fica o meu muito
obrigado à todos eles e estendido aos que não mencionei por puro
esquecimento. Foram mais de duzentos no cômputo geral, mas eu somente citei oitenta e um,
acima. Peço perdão aos demais pela omissão de seus nomes.
Agradeço
sobretudo pela oportunidade de ter tido um aprendizado enorme, através
desse contato humano, direto. Os meus alunos ensinaram-me muito mais do que
eu pude ensinar-lhes, mediante os meus parcos recursos didáticos.
Deixo registrada aqui, a frase lapidar de minha sala de aulas: "Dúvidas, perguntas" (?), que eu sempre proferia ao final de cada aula, ao indagar a todo aluno, diretamente.
Está encerrado este capítulo da minha trajetória na música. Daqui em diante, o leitor segue com a história dramática da banda dissidente da velha, A Chave do Sol, que eu tive que formar às pressas e a contragosto: A Chave/The Key.
Muito obrigado por ler, amigo leitor!
Legal mesmo, gostaria de ter tido umas aulas''não sei tocar nada rs'' mas com certeza seria muito bacana e inesquecivél, abraço!
ResponderExcluirUma coisa eu te garanto, Kim, as aulas eram super divertidas na maior parte do tempo, nunca fui um professor sisudo...
ExcluirLegal por ter lido este capítulo, grande abraço !!