A Chave do Sol - Fotos Promocionais - Outubro 1985

A Chave do Sol  -  Fotos Promocionais  -  Outubro 1985

Estúdio fotográfico no Itaim-Bibi/Zona Sul de São Paulo
Fotógrafo: "Japonês"  

Foi inacreditável como estratégia de gestão de carreira, mas mal havíamos lançado um novo disco e mudamos de vocalista e orientação estética do trabalho, praticamente a abolir o recém-lançado material do EP de 1985. Eis a nova formação em foto colhida para uma sessão feita às pressas, naquele velho estúdio do "japonês", perto do QG d'A Chave do Sol, no bairro da Vila Nova Conceição, na zona sul de São Paulo-SP. Da esquerda para a direita, Beto Cruz o então novo vocalista e que também tocava guitarra, Rubens Gióia, eu (Luiz Domingues) e José Luiz Dinola. Foto sóbria como quase todos os clicks dessa sessão e nesta em específico, os sorrisos sugerem emblematicamente a nossa esperança por dias melhores para a banda, ainda nos últimos estertores de 1985. E lá estava de novo o velho chapéu do Rubens, desta feita na cabeça de José Luiz Dinola... Click: Japonês

Gosto dessa foto, também. Não se tratou nem de longe de um estúdio de fotografia mediano que fosse, mas apenas acostumado a atender as necessidades prosaicas dos moradores do bairro. Estávamos sem direção artística alguma, figurino improvisado entre peças de roupas para shows e casual do cotidiano, porém, as expressões e posturas estão boas. Arrisco dizer que quase parecemos "galãs" Rockers... no sentido horário, em pé: Rubens Gióia, José Luiz Dinola e Beto Cruz. Sentado: eu (Luiz Domingues). Outubro de 1985. Click: Japonês

Rubens não está sentado sob um "Cajon", como parece, mas apenas um banco de madeira que o fotógrafo japonês devia usar para a sua clientela tirar as inevitáveis fotos "3/4" para carteirinhas de documentos... Beto Cruz, eu (Luiz Domingues) a fazer o gênero "Blasé" e José Luiz Dinola. Rubens Gioía, sentado. Outubro de 1985. Click: Japonês

Não fosse o Rubens ter perdido a expressividade facial, essa poderia ter sido usada para divulgação na mídia. Da esquerda para a direita, Rubens Gióia, Beto Cruz, eu (Luiz Domingues) e José Luiz Dinola. Outubro de 1985. Click: Japonês

Gosto desse estilo casual sóbrio. Da esquerda para a direita: Beto Cruz, Rubens Gióia, eu (Luiz Domingues) e José Luiz Dinola. Outubro de 1985. Click: Japonês

com seriedade de novo... eu (Luiz Domingues) à esquerda, a parecer um galã "Casanova" de novela dos anos setenta, com echarpe de seda no pescoço, José Luiz Dinola e Rubens Gióia também a estabelecer o gênero "galã". Sentado: Beto Cruz. Outubro de 1985. Click: Japonês

Desta vez, o Rubens acertou a feição facial e a foto ficou boa. Pela esquerda, Rubens Gióia, Beto Cruz, eu (Luiz Domingues) e José Luiz Dinola. Outubro de 1985. Click: Japonês

Típica foto feita em uma sessão sem direcionamento de um profissional tarimbado, portanto essa se revelou como um verdadeiro "samba do crioulo doido". O Zé Luiz Dinola, primeiro à esquerda, parece estar a interpretar um personagem de um filme de terror expressionista da década de vinte do século XX. O seu olhar me lembra o de Bela Lugosi, se é que o leitor entenda aonde quero chegar. Eu (Luiz Domingues), a seguir, como galã de pornochanchada setentista, pareço o ator, Hélio Souto, em seus melhores momentos a participar desse tipo de película. Beto Cruz não conteve o movimento da perna esquerda e ficou posado com quase uma singeleza infantil, enquanto o Rubens Gióia, alheio aos demais, é o único verdadeiramente bem nessa foto. Outubro de 1985. Click: Japonês

Da esquerda para a direita, Beto Cruz parece um menino "bonzinho" a aguardar a chamada nominal para apanhar o seu diploma da mão da diretora do colégio, eu (Luiz Domingues) pareço ser o chefe da firma, segundos antes de passar a descompostura geral nos maus funcionários, José Luiz Dinola parece blasé e Rubens Gióia se mostra respeitoso como se estivesse em uma cerimônia religiosa. outubro de 1985. Click: Japonês

Rubens à esquerda, está alegre e confiante, José Luiz Dinola ao seu lado, também parece satisfeito e Beto Cruz apesar de sério, se mostra destemido. Somente o Luiz Domingues (sentado) pareço entediado. como é chato enfrentar uma sessão de fotos... outubro de 1985. Click: Japonês

Mais despojada pelos semblantes e posturas, porem mal distribuídos no enquadramento. Rubens no alto à esquerda, com Beto Cruz ao lado. Eu (Luiz Domingues), sentado com expressão de "bonzinho" e José Luiz Dinola também no estilo, "bom menino". Outubro de 1985. Click: Japonês

Essa foto acima, eu penso que ficou interessante pelos olhares direcionados à câmera da parte de Rubens, com o Beto (em pé) e José Luiz Dinola, agachado em contraste com Luiz Domingues a olhar para outra direção e firme. Gostei da tomada do fotógrafo, que mesmo sendo um profissional simples, desacostumado a preparar fotos para artistas, parece ter se soltado um pouco para ousar buscar um ângulo ligeiramente diferente do frontal tradicional. Outubro de 1985. Click: Japonês

Apesar de ter sido uma sessão sem nenhuma orientação Rocker, praticamente, nessa foto acima em específico, creio que o espírito do Rock pairou levemente, principalmente pelas posturas de Rubens e Beto em pé. E mais uma vez, eu (Luiz Domingues) optou por não mirar na lente da câmera. Também acho que o José Luiz Dinola ao se postar agachado, não ficou bem arranjado no enquadramento. Pareceu uma resolução de última hora, da parte de alguém que chegou apressadamente para sair na foto e se agachou de qualquer jeito, na base do improviso. Outubro de 1985. Click: Japonês

 

Essa foto acima, de fato está bem simpática, com todos a apresentarem bons semblantes. Só lastimo o chapéu, desta feita na cabeça do Beto, a denunciar que a sessão foi realizada mediante tal expediente pouco recomendável de um acessório ser usado por vários componentes na mesma sessão de fotos. No primeiro exemplo, a cópia sem recorte e no segundo, extraído diretamente do contato. Da esquerda para a direita: Rubens Gióia, José Luiz Dinola, eu (Luiz Domingues) e Beto Cruz. Outubro de 1985. Click: Japonês

 

Essa foto acima foi a mais usada de fato e repete o posicionamento da anterior, mas apresenta mais leveza, eu diria, além do fato do Rubens ter tido a ideia de apontar, e isso ajudou na descontração. No primeiro exemplo, a cópia bruta, sem o recorte e abaixo, uma cópia com o recorte, mas extraída diretamente do contato. Outubro de 1985. Click: Japonês