Após o show realizado ao ar livre no pátio da Estação São
Bento do Metrô, e por termos definido um nome para a banda, partimos então para um
projeto novo que dar-nos-ia um novo impulso: a gravação de uma fita demo, não
para ser levada à apreciação por produtores de gravadoras, mas para ser vendida ao consumidor, diretamente, de mão em mão nos shows, e dessa forma a obter lucro
para a banda, e ao mesmo tempo, tratar de espalhar o trabalho de uma forma mais
abrangente.
Além do mais, como nesses primeiros tempos, nós raramente tocávamos com equipamento minimamente profissional, o grande trunfo de nosso trabalho estava na realidade, mal explorado, isto é, as letras com forte apelo satírico, duplo sentido e com uma dose generosa de sarcasmo, não eram inteligíveis o suficiente para o público, no decorrer das apresentações, por conta da precariedade técnica com a qual lidávamos normalmente para nos apresentarmos.
Além do mais, como nesses primeiros tempos, nós raramente tocávamos com equipamento minimamente profissional, o grande trunfo de nosso trabalho estava na realidade, mal explorado, isto é, as letras com forte apelo satírico, duplo sentido e com uma dose generosa de sarcasmo, não eram inteligíveis o suficiente para o público, no decorrer das apresentações, por conta da precariedade técnica com a qual lidávamos normalmente para nos apresentarmos.
Dessa forma, sentíamo-nos frustrados com essa
deficiência técnica que prejudicava o entendimento de nosso trabalho, e a ideia
em possuir o material gravado, haveria de ser uma solução e tanto. E mais um outro aspecto interessante e inerente à
época, foi o fato de que era muito improvável algum artista sonhar em lançar um disco independente
naquele momento.
O paradigma no meio artístico da ocasião, formatara-se no sentido que qualquer artista ou era contratado de uma gravadora, ou era considerado um artista "amador", por não possuir um contrato formal com uma companhia sedimentada no mercado fonográfico.
O paradigma no meio artístico da ocasião, formatara-se no sentido que qualquer artista ou era contratado de uma gravadora, ou era considerado um artista "amador", por não possuir um contrato formal com uma companhia sedimentada no mercado fonográfico.
Naquele ano de 1980, havia apenas dois discos
lançados no mercado, de forma independente (o do tecladista, Antonio Adolfo,
"Feito em Casa", que fora lançado em 1977, e o da banda de Rock, Patrulha do Espaço,
em 1980, mesmo).
E assim, gerou grande polêmica no meio, pois até ameaça de processo judicial tais artistas independentes sofreram, sob a estapafúrdia alegação de que estes "violariam os direitos exclusivos da áudio-difusão da indústria fonográfica". Equivaleu a dizer que em 1888, os escravos violaram o direito dos fazendeiros explorar as suas terras sem o ônus de ter que pagar salários aos trabalhadores, portanto, a tornar a libertação, um ato "antieconômico"...
E assim, gerou grande polêmica no meio, pois até ameaça de processo judicial tais artistas independentes sofreram, sob a estapafúrdia alegação de que estes "violariam os direitos exclusivos da áudio-difusão da indústria fonográfica". Equivaleu a dizer que em 1888, os escravos violaram o direito dos fazendeiros explorar as suas terras sem o ônus de ter que pagar salários aos trabalhadores, portanto, a tornar a libertação, um ato "antieconômico"...
Então, a banda gravou entre os meses de outubro e
novembro de 1980, a usar o estúdio de ensaio da banda: "Companhia Ilimitada", que
atuava na noite, a tocar covers.
Esse estúdio cresceu muito a posteriori, e desde o seu início, era de propriedade do tecladista, De Boni, que tocou com “O Terço” nos anos 1990, e que tocava no "Cia. Iltda", naquela época. Foram gravadas dezoito músicas, sob um esquema ao vivo, com pequenos overdubs realizados, apenas.
Tratou-se de uma demo-tape sem muito requinte de qualidade sonora, mas que serviu aos propósitos, e sobretudo, coube no modesto bolso da banda. Feito isso, pensamos em criar uma embalagem criativa, que foi barata, e batizamos essa fita com o nome: "Sutil Como um Cassetete".
Esse estúdio cresceu muito a posteriori, e desde o seu início, era de propriedade do tecladista, De Boni, que tocou com “O Terço” nos anos 1990, e que tocava no "Cia. Iltda", naquela época. Foram gravadas dezoito músicas, sob um esquema ao vivo, com pequenos overdubs realizados, apenas.
Tratou-se de uma demo-tape sem muito requinte de qualidade sonora, mas que serviu aos propósitos, e sobretudo, coube no modesto bolso da banda. Feito isso, pensamos em criar uma embalagem criativa, que foi barata, e batizamos essa fita com o nome: "Sutil Como um Cassetete".
De volta a falar sobre a escolha do nome
nova da banda, Língua de Trapo, cabe aqui uma explicação: realmente, esse nome
foi escolhido por simbolizar a língua afiada, no sentido metafórico, plena de corrosão ácida, para
criticar através do humor, a política, sobretudo. E a ideia foi tirada de um
verso da música: "Dá Nela", composta por Ary Barroso e Francisco Alves.
O grande, Ary Barroso, em foto extraída da internet
Nessa
música (interpretada pelo famoso cantor, Francisco Alves), a se tratar de uma marchinha de carnaval de
1930, conta-se a história de uma pessoa que tem o mau hábito de falar mal da
vida alheia.
E ela foi usada como vinheta na turnê do primeiro disco do Língua de Trapo, entre 1982 & 1983.
Antecipo neste instante um pouco a cronologia, para explicar que quando eu voltei ao Língua de Trapo, em outubro de 1983, e ainda participei do final dessa turnê ("Obscenas Brasileiras"), eu cheguei a estar em cena com ela a ser usada como fundo sonoro, pois era a hora da apresentação da banda, onde a música servia como “background” para um texto satírico, onde cada componente era apresentado, todos a se exibir perfilados em fila indiana.
E ela foi usada como vinheta na turnê do primeiro disco do Língua de Trapo, entre 1982 & 1983.
Antecipo neste instante um pouco a cronologia, para explicar que quando eu voltei ao Língua de Trapo, em outubro de 1983, e ainda participei do final dessa turnê ("Obscenas Brasileiras"), eu cheguei a estar em cena com ela a ser usada como fundo sonoro, pois era a hora da apresentação da banda, onde a música servia como “background” para um texto satírico, onde cada componente era apresentado, todos a se exibir perfilados em fila indiana.
E ainda a falar sobre a marcha carnavalesca,
"Dá Nela", cujo verso a citar o termo, "Língua de Trapo", foi o que inspirou o
nome da nossa banda, eu devo alertar a quem for ouvi-la, que a parte cantada só começa
por volta do segundo minuto, apesar de ser uma marchinha carnavalesca, bem curta em sua duração. Devo dizer que foi inacreditável tal conceito em 1930, onde o
maestro arranjador tenha feito uma introdução instrumental tão longa.
Certamente que antecipou, visionariamente, o conceito, "progressivo", em
quase quarenta anos...
Então, sem dinheiro e sem parentes
importantes, como dizia o Belchior, criamos uma embalagem inusitada para
acompanhar a fita K7: revelou-se de um saco de papel de supermercado, todo amassado e com a marca de um
carimbo barato, onde colocávamos o nome da banda e da demo: "Língua de
Trapo - Sutil Como um Cassetete".
A manufatura desse material foi lenta. A reprodução das fitas foi caseira, feita na casa do Carlos Melo (Castelo), que tinha em sua posse um equipamento de som duplo deck para tal providência ser adotada.
Já a confecção das capas, foi realizada ao estilo xerox e com o acréscimo de uma de uma gravata recortada com retalho, em forma de língua. Literalmente uma língua de trapo...
A manufatura desse material foi lenta. A reprodução das fitas foi caseira, feita na casa do Carlos Melo (Castelo), que tinha em sua posse um equipamento de som duplo deck para tal providência ser adotada.
Já a confecção das capas, foi realizada ao estilo xerox e com o acréscimo de uma de uma gravata recortada com retalho, em forma de língua. Literalmente uma língua de trapo...
Programa do show "Solitário", do cantor, Pituco Freitas, realizado no Teatro Gazeta, em 8 de novembro de 1980
Nesse ínterim, para encerrar aquela série de shows com caráter solo de cada componente do grupo, desta vez foi o vocalista, Pituco, que resolveu apresentar-se. A banda que o acompanhou foi mais elétrica desta feita, com a minha presença (Luiz), no baixo, o seu irmão, Pitico Freitas na guitarra (ele tinha uma bela guitarra, Gibson Les Paul, preta), Celso Mojola ao piano e um baterista, chamado, Edson "Kiko".
O show foi batizado como: "Solitário", e foi realizado no Teatro Gazeta, em 8 de novembro de 1980, com um surpreendente público presente em torno de cem pessoas, aproximadamente.
Nesse ínterim, para encerrar aquela série de shows com caráter solo de cada componente do grupo, desta vez foi o vocalista, Pituco, que resolveu apresentar-se. A banda que o acompanhou foi mais elétrica desta feita, com a minha presença (Luiz), no baixo, o seu irmão, Pitico Freitas na guitarra (ele tinha uma bela guitarra, Gibson Les Paul, preta), Celso Mojola ao piano e um baterista, chamado, Edson "Kiko".
O show foi batizado como: "Solitário", e foi realizado no Teatro Gazeta, em 8 de novembro de 1980, com um surpreendente público presente em torno de cem pessoas, aproximadamente.
Esse show ocorreu no inusitado horário das onze
horas da manhã, e no mesmo dia, por volta das dezessete horas, o Língua de
Trapo participou pela primeira vez de um programa de TV (sem contar a aparição mediante a intervenção do
telejornalismo da TV Bandeirantes, que ocorrera um mês antes).
Foi então o programa "Dárcio Campos", da TV Bandeirantes e gravado no próprio Teatro Bandeirantes. Esse rapaz se tratava de um comunicador popularesco, que mantinha um bordão ridículo, como marca pessoal: "Geração Shanti", com a mão a gesticular a saudação “vulcana” exibida pelo personagem do Sr. Spock, do seriado de TV, "Star Trek" ("Jornada nas Estrelas"), ou seja, algo inusitado, no mínimo.
Íamos ser submetidos a um júri ao defendermos a música: "Tragédia Gramatical" em uma espécie de disputa entre calouros. Ao final, vencemos o outro concorrente pelo placar de três a dois e o voto de minerva foi da cantora, Elizabeth “Tibet” Queiroz. O seu comentário foi hilário: -"vou votar no Língua de Trapo, por que a letra deles é incrível, embora não diga absolutamente nada"...
Foi então o programa "Dárcio Campos", da TV Bandeirantes e gravado no próprio Teatro Bandeirantes. Esse rapaz se tratava de um comunicador popularesco, que mantinha um bordão ridículo, como marca pessoal: "Geração Shanti", com a mão a gesticular a saudação “vulcana” exibida pelo personagem do Sr. Spock, do seriado de TV, "Star Trek" ("Jornada nas Estrelas"), ou seja, algo inusitado, no mínimo.
Íamos ser submetidos a um júri ao defendermos a música: "Tragédia Gramatical" em uma espécie de disputa entre calouros. Ao final, vencemos o outro concorrente pelo placar de três a dois e o voto de minerva foi da cantora, Elizabeth “Tibet” Queiroz. O seu comentário foi hilário: -"vou votar no Língua de Trapo, por que a letra deles é incrível, embora não diga absolutamente nada"...
Caímos na risada na hora, mas acho que ela
não percebeu a bobagem que havia dito. Nos anos noventa, já amigo dela, eu
contei-lhe essa história pitoresca, e ela mostrou-se surpreendida, por não lembrar-se
de nada...
Infelizmente não tenho, e desconheço quem
tenha, uma cópia dessa aparição, no programa, Dárcio Campos. Isso foi certamente motivado pelo fato de que quase ninguém
possuía em sua residência, um aparelho de videocassete, praticamente. Inclusive não havia disponível no mercado
brasileiro, na época (só começou a fabricar-se tal aparelho em 1982, aqui no Brasil). Talvez
os mais abonados possuíssem-no, mas era raríssimo. A não ser que algum abnegado tenha gravado
na época, realmente não existe esse registro. Mas essa hipótese é remota, mesmo por que,
os poucos que tinham esse aparelho em casa, dificilmente assistiriam o programa Dárcio
Campos em um sábado a tarde, e mais ainda,interessar-se-iam em gravar uma obscura banda,
como era o Língua de Trapo naquela ocasião, convenhamos...
E eu tenho dúvida se a TV Bandeirantes tenha
esse material arquivado. Naquela época, as fitas de vídeo-tape eram importadas,
e muito caras. As emissoras de TV costumavam gravar por cima, para otimizar o
uso das fitas. É sabido por exemplo, que centenas de jogos de futebol foram
apagados para que a TV Tupi pudesse gravar novelas, por exemplo. Por isso que o
acervo de gols do Pelé é tão pequeno, infelizmente.
Fora dessa improvável hipótese, só ficou na memória, mesmo. Bem, na minha com certeza, muito provavelmente na do Laert, que tem excelente memória, e sempre foi minucioso com a preservação de tudo a respeito de sua carreira, igualmente, mas quanto aos demais membros dessa formação, eu não posso garantir nada, mas torço para que contribuam com as suas respectivas lembranças.
Fora dessa improvável hipótese, só ficou na memória, mesmo. Bem, na minha com certeza, muito provavelmente na do Laert, que tem excelente memória, e sempre foi minucioso com a preservação de tudo a respeito de sua carreira, igualmente, mas quanto aos demais membros dessa formação, eu não posso garantir nada, mas torço para que contribuam com as suas respectivas lembranças.
E mesmo ao estarmos inseridos em um ridículo programa de
calouros, com forte teor popularesco, no meu caso teve um sentido especial tocar naquele palco (para
o Laert, também), pois ali aconteceram shows históricos do Rock e da MPB nos
anos setenta. Tive esse momento de reflexão interna, enquanto tocava.
Após essa primeira aparição em um programa de TV (com a devida ressalva que havíamos tido uma reportagem televisiva de um show ao vivo na estação São Bento do Metrô, e já relatada anteriormente), a preocupação agora, seria lançar a fita demo-tape recém gravada por nós, com um show bem feito.
Mas antes mesmo de pensar nesse show, já começamos a vender a fita com aquele acabamento caseiro, do qual eu expliquei em capítulo anterior. E foi um estouro de vendas. Praticamente a nossa Faculdade inteira comprou, e muita gente oriunda de outras faculdades, amigos, parentes e conhecidos.
O grande, Carlos Melo (Castelo), colaborador do Língua de Trapo, desde os primórdios da bandaApós essa primeira aparição em um programa de TV (com a devida ressalva que havíamos tido uma reportagem televisiva de um show ao vivo na estação São Bento do Metrô, e já relatada anteriormente), a preocupação agora, seria lançar a fita demo-tape recém gravada por nós, com um show bem feito.
Mas antes mesmo de pensar nesse show, já começamos a vender a fita com aquele acabamento caseiro, do qual eu expliquei em capítulo anterior. E foi um estouro de vendas. Praticamente a nossa Faculdade inteira comprou, e muita gente oriunda de outras faculdades, amigos, parentes e conhecidos.
Lembro-me que chegou-se a um ponto, onde o Carlos não
suportou a demanda em reproduzir em seu equipamento caseiro, e aí tivemos que
encomendar cópias em estúdio, a encarecer um pouco a produção, mas valeu a
pena pela quantidade com maior fluidez.
Lançamos a fita no início de dezembro de 1980. Eu saí da banda ao final de janeiro de 1981, e até quando permaneci, havíamos vendido mais de mil e trezentas fitas. Ou seja, tal número foi um estouro total, se levarmos em conta que foi uma produção amadora, sem divulgação, e sem respaldo profissional, algum. De forma artesanal, e vendida no tète-a-tête, esse número pode ser considerado fabuloso.
Sobre a quantidade de músicas contidas nessa fita, foi de fato, enorme. Gravamos dezoito músicas, o que tornou a missão, cansativa. O resultado final, ao considerar-se que fora uma gravação ao vivo, e com ambiente sem separações (a não ser alguns biombos, e portanto não evitou-se assim os vazamentos em cem por cento), ficou bem razoável o resultado final.
Em quatro canais apenas para trabalhar, na mixagem foi inevitável
o processo de redução. E no processo final, o estéreo armazenado sob uma arcaica
fita K7, com o seu indefectível chiado se fez presente.
Apesar disso tudo, a qualidade do áudio agradou-nos e o sucesso de vendas comprovou a aprovação do trabalho. A base do repertório foi usada posteriormente na gravação do primeiro LP oficial do Língua. Isso ocorreu em 1982, mas eu não estaria mais na banda nessa ocasião. Mas o que eu não poderia imaginar nessa ocasião, foi que eu voltaria em 1983. O último show do Língua de Trapo em que atuei nessa minha primeira passagem, foi exatamente o do lançamento da fita demo: "Sutil Como um Cassetete".
Apesar disso tudo, a qualidade do áudio agradou-nos e o sucesso de vendas comprovou a aprovação do trabalho. A base do repertório foi usada posteriormente na gravação do primeiro LP oficial do Língua. Isso ocorreu em 1982, mas eu não estaria mais na banda nessa ocasião. Mas o que eu não poderia imaginar nessa ocasião, foi que eu voltaria em 1983. O último show do Língua de Trapo em que atuei nessa minha primeira passagem, foi exatamente o do lançamento da fita demo: "Sutil Como um Cassetete".
Ainda haveria uma participação em Festival, a concorrer, mas show mesmo, esse foi o último, dessa primeira passagem que eu tive pela banda.
Então, nesse show, que ocorreu no dia 19 de novembro de 1980, eu já havia comunicado à banda que havia tomado a decisão de sair e no caso, o músico & jornalista (na época, ainda estudante como todos nós, da mesma Faculdade Cásper Líbero), Ayrton Mugnaini Jr. esteve presente, já a demonstrar ter preparado todas as músicas, para entrar na banda, ao substituir-me.
Ele é um gênio, de fato, sendo o músico & jornalista com conhecimentos mais enciclopédicos que eu conheci na vida, tanto que tornou-se um grande crítico musical, logo que formou-se, ao escrever em jornais de grande circulação, revistas especializadas, participante ativo de programas de rádio e nos dias atuais, 2015, também pela Internet através de blogs, sites e plataformas virtuais as mais diversas.
O show foi realizado em uma casa noturna chamada: “790”, que todo mundo chamava como: "Sete nove zero", assim, a se pronunciar separadamente, localizada no bairro do Itaim-Bibi, zona sul de São Paulo. Nessa ocasião, houve um público pequeno para nos assistir, com apenas trinta pessoas presentes, mas há a ressalva de que foi realizado em um dia útil, e além do mais, estava fora do circuito normal que o Língua de Trapo frequentava, no ambiente universitário.
Continua...
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