Em maio de 1980, o guitarrista Lizoel Costa convidou-me para mais um trabalho paralelo. Diante da zorra em que se transcorrera a mini temporada com o Zuraio (trabalho relatado no capítulo anterior), desta vez o objetivo seria acompanharmos um cantor de MPB, que desejava apresentar-se ao vivo pela noite paulistana e que planejava gravar um LP solo, ao final do ano.
O saudoso guitarrista, Lizoel Costa, o aglutinador desta história
Claro que eu aceitei e imediatamente foram marcados ensaios na residência do Lizoel, localizada no Jardim Bonfliglioli, próximo ao bairro do Butantã, zona oeste de São Paulo. O cantor chamava-se: Leandro e era um ex-bancário que sonhava em ser artista.
Sob um ato de loucura ou arrojo, como queira o leitor, ele pedira as contas no banco onde trabalhava e com essa boa reserva que recebeu, estava disposto a bancar um LP independente e lançar-se no mercado.
Abro um parêntese para explicar ao leitor que gravar um LP independente em1980, era uma completa loucura. As gravadoras dominavam de tal forma o mercado, que no imaginário popular, só era considerado "artista, quem tivesse contrato com uma gravadora. Todos os demais eram considerados "amadores.
Logo que começou a onda dos artistas rebelados a empenharem-se para lançar os seus discos de uma forma independente, uma série de boatos correram, a dar conta de que as gravadoras tomariam providências jurídicas para barrar os lançamentos independentes (como assim?), a desvelar uma conduta absolutamente despótica que revelava uma mentalidade autoritária, para dizer o mínimo.
Guca Domenico & Carlos Melo (Castelo): dois compositores da pesada
De volta a falar sobre o Leandro, o repertório
inicial ensaiado foi uma mescla de releituras da MPB e canções inéditas que provavelmente
seriam lançadas no seu futuro LP.
Ele era municiado por uma série de jovens
compositores, incluso: Guca Domenico e Carlos Melo (Castelo), compositores do pré-Língua de Trapo
naquela fase e do Língua de Trapo oficial posteriormente, além de Sérgio Gama,
futuro guitarrista da mesma banda, também.
Ensaiamos durante um mês, aproximadamente
e enfim o Leandro providenciou um show-teste a ser realizado em um bar chamado: "Uma Janela para o
Céu", que ficava localizado no bairro da Bela Vista, o popular Bexiga. O objetivo fora
tocar um repertório curto, em quarenta e cinco minutos, para a avaliação do
dono da casa, e a mesclar clássicos da MPB, com algumas canções inéditas.
Dessa forma, tocamos no dia 10 de junho de
1980, para um público reduzido, a contabilizar-se apenas quinze pessoas. A banda que acompanhou
o Leandro nessa noite foi formada por: Lizoel Costa na guitarra, eu (Luiz Domingues), no baixo, Fernando Marconi na percussão e o próprio, Leandro, ao violão.
O excelente percussionista e baterista, Fernando Marconi
Foi uma apresentação ocorrida em uma terça-feira, o
que justificou tão pouco público, mas independente disso, o Leandro ficou
desanimado. Talvez ele nutrisse fantasias na sua mente, ao achar que faria sucesso
imediato, mas evidentemente que não seria assim que aconteceria na prática, ainda mais com o som que produzia, que
não apresentava nenhum grande trunfo que lhe conferisse algo chamativo.
A despeito de possuir algumas boas canções no
seu repertório, não havia nada revolucionário no seu trabalho e ele era um rapaz com aparência comum, sem nenhum diferencial, pelo contrário, se vestia de uma forma
discreta e tradicional, sem nada que chamasse a atenção.
Esse show-teste foi
o primeiro e único que realizamos, pois ao ao alegar preferir concentrar-se na produção
do disco, o Leandro não marcou mais nenhuma data e dali em diante, ficaríamos
concentrados apenas nos ensaios para entrar em estúdio.
Em princípio, o time de músicos seria
aquele da apresentação e alguns convidados. Com o passar do tempo, ele foi paulatinamente a mudar de
ideia e assim, começou a convidar outros músicos. De fato, haviam algumas canções que
seriam melhor executadas com arranjos diferenciados e inclusão de outros
instrumentos. Sambas e baiões soariam melhor com formações típicas desses
estilos musicais, por exemplo. Teclados só enriqueceriam o disco etc.
Então,
ele tratou por diminuir o nosso espaço, por chamar também outros baixistas,
guitarristas e percussionistas. O espaço do trio original fora reduzido. De várias músicas que eu tocaria, após algumas
semanas, fui avisado de que só gravaria, quatro. Depois três, a seguir
duas...
Quando ele marcou a data da gravação, só
restara-me uma música: "A Vingança do Hipocondríaco", uma
samba-de-breque do Carlos Melo, que era também do repertório do Língua de
Trapo, ou pré-Língua de Trapo, naquela fase. Fiquei chateado, claro, pois estava
ensaiado e perdi semanas nesse esforço.
Então, no início de setembro de 1980, o
Leandro agendou sessões de gravação em um estúdio no centro de São Paulo, chamado:
"Gravodisc". Tratava-se de um estúdio razoavelmente bem equipado, mas
com um aspecto um tanto quanto carcomido, decadente.
A sua clientela base
era formada por artistas popularescos de gravadoras tais como: Copacabana, Chantecler e similares.
E os técnicos, acostumados a lidar com essa sonoridade e todos os seus
maneirismos típicos da música de baixa qualidade e sem apuro técnico.
Dessa forma, na ausência de um produtor profissional
para dirigir a gravação e completamente inexperiente, o Leandro já pecou por
marcar gravações em um estúdio dessas características.
A toque de caixa, o disco não teve
pré-produção alguma. O objetivo foi gravar várias faixas no mesmo dia, com
músicos diferentes, sob uma equalização precária, “flat” e com a gravação
a ser realizada ao vivo e pasmem, sem grandes preocupações com os inevitáveis
vazamentos. Separado por biombos de madeira, almofadados, essa foi a insípida
medida para coibir ruídos indesejáveis e inevitáveis.
Na base da loucura total, o Leandro se mostrou
nervoso, ao vislumbrar o seu dinheiro a ser devorado pelo relógio do estúdio e assim
pressionou o time de músicos de cada faixa, a gravar no máximo em três tomadas.
Ao gravar-se ao vivo, cada pequeno erro que um músico comete, faz com que tudo
seja regravado do início. Hoje em dia eu gravo em tomada única, sem olhar
para o instrumento e raramente erro, mesmo em linhas difíceis. Nos discos da
Patrulha do Espaço e do Pedra, dos quais eu participei, principalmente, eu conto nos
dedos de uma mão as emendas que fiz, mas naquela época, 1980, além de eu ser um
músico tecnicamente ainda em formação, eu era também, muito inexperiente.
Tirante as
gravações caseiras mediante fitas demo pobres, registradas de ensaios gravados, foi a primeira vez que eu estive a gravar
em um estúdio profissional. Aquilo por si só já fora intimidador, mas houve a
agravante de ter que gravar rápido e sem entender nada da dinâmica de gravação,
o correto ajuste do fone de ouvido etc.
Isso sem contar o fato do estúdio ter estado repleto por músicos mais experientes, o que deixou-me inseguro. Mesmo sendo uma
gravação bem mal dirigida (hoje eu tenho essa consciência), eu mantive-me
tímido, ali no ambiente.
E um outro fator atrapalhou-me e ajudou-me
ao mesmo tempo, se é que seja possível uma disparidade dessas, tão paradoxal. Ocorreu que
ao chegar ao estúdio, os técnicos estavam a gravar uma canção do Sergio Gama. Ele, Sergio, que
é guitarrista, estava a gravar o baixo, e Nahame Casseb, popular, "Naminha",
estava na bateria. Havia um pianista e um guitarrista a tocarem junto, mas não lembro-me
quem eram.
Serginho Gama & Naminha (Nahame Casseb), artistas que eu conhecera superficialmente em 1980, mas que seriam meus companheiros de Língua de Trapo em 1983 & 1984
Eu conhecia o Sergio e o Naminha de vista,
pois ambos eram conhecidos do Lizoel Costa. Alguns meses depois, eu estaria a deixar o Língua
de Trapo e o Sergio prestes a entrar nessa banda, para nunca mais sair, sendo hoje em dia (2016), o
segundo membro mais antigo, somente atrás do Laert dentro dessa longevidade. O Naminha entraria nessa banda em
meados de 1983 e eu encontrar-me-ia com ambos, em outubro de 1983, quando voltei
ao Língua de Trapo, conforme já contei nos capítulos sobre aquela banda.
E o Sergio quis ser gentil (e o foi...), ao
oferecer o baixo Fender com o qual estava a gravar a sua composição. O baixo
era emprestado de um amigo, pois como eu já disse, nem baixista ele era. Então, foi maravilhoso tocar pela primeira
vez em um instrumento de primeira linha, na vida. Mal pude acreditar no braço macio, muito
diferente dos braços mal-ajambrados, dos instrumentos nacionais.
O timbre se provou
inacreditável, mesmo a estar plugado em linha, sem amplificador. Ligar na “linha”,
para quem não sabe, é a prática de se ligar o instrumento diretamente na mesa de equalização,
e dispensar o uso de amplificador e caixa. Dessa forma, sem um bom amplificador
e caixa(s), o som do instrumento pode ser mal conduzido, se não existirem muitos recursos
de equalização na mesa ou mediante o auxílio de periféricos, via patch.
Contudo, para um
garoto inexperiente que eu era em 1980, nada disso importava, pois eu fiquei muito
entusiasmado com a possibilidade de usar um baixo Fender Jazz Bass e detalhes técnicos não
me concerniam e para dizer a verdade, eu nem possuía conhecimento sobre tais questões.
A
parte ruim disso, foi que na hora de gravar, eu estranhei o instrumento, e ao se aliar
a tudo o que já relatei, eis que tal situação nova comprometeu o meu rendimento. No caso, se tratou de um Fender cor de
madeira, com braço “maple” e marcações retangulares pretas.
A foto em que fui retratado na contracapa do LP "Canto Livre", do cantor, Leandro, lançado em 1980. Esse baixo, Fender Jazz Bass, foi emprestado para tal gravação e a foto foi publicada invertida, pois definitivamente, não sou canhoto
Saí na foto com ele em mãos, na contra-capa do disco. Aliás, tal foto saiu invertida na contracapa do LP, mas retrata-me naquela gravação, a sofrer com a pressão do estúdio, entretanto maravilhado por estar a tocar com um Fender Jazz Bass pela primeira vez na vida.
Saí na foto com ele em mãos, na contra-capa do disco. Aliás, tal foto saiu invertida na contracapa do LP, mas retrata-me naquela gravação, a sofrer com a pressão do estúdio, entretanto maravilhado por estar a tocar com um Fender Jazz Bass pela primeira vez na vida.
Lembro-me do Lizoel estar a gravar violão e
o Fernando Marconi, a executar o "surdão" de samba. Haviam outros músicos para complementar o arranjo da canção, mas
eu não os conhecia. Esses músicos eram bem mais velhos, homens de meia-idade para frente, que o Leandro deve ter recrutado em rodas de
samba ou de chorinho, pela noite de São Paulo.
Quando a luz vermelha acendeu, eu vi que
cada pequena nota não tocada corretamente ou com um mínimo desvio do dedo nos trastes da escala do instrumento,
causava um desastre sonoro. Errei logo no início e o clima ficou tenso com os outros
músicos ao mirarem-me de forma pouco amistosa, mediante aquelas expressões faciais nítidas com tom de desaprovação.
O meu headphone estava com ruído e a
equalização péssima. Qualquer músico que esteja a ler este relato, sabe que na
hora de gravar, é preciso perder um tempo para acertar a equalização dos
headphones com o máximo afinco, para tornar a gravação confortável e com cada
músico a ouvir o restante da banda da maneira que achar mais conveniente para
poder desempenhar o seu papel com desenvoltura. No entanto, em uma gravação como foi
aquela, às pressas, em um estúdio decadente e com técnicos preguiçosos, seria
pedir demais. E assim foi, sem ouvir direito os outros
músicos e com o meu baixo sob um volume diminuto, que eu gravei, consciente de que
errei algumas frases.
Alguns dias depois, o Leandro veio dizer-me
que muitos músicos "tremeram" no estúdio, e que eu fora um deles. Ele foi sincero, mas eu não gostei do seu tom inquisitório, a se esquecer do fato de que eu fora um colaborador que perdera tempo para ajudá-lo, gratuitamente.
Não fiquei ofendido, mas chateado, pois dei
o meu melhor e fui traído pela inexperiência em confronto com uma produção
tosca, sem condições nem para músicos experientes. Se não confiava em meu
desempenho e de outros músicos, deveria ter nos descartado previamente e nos poupado dos ensaios prévios e do trabalho de estúdio.
Hoje em dia, ao analisar
com distanciamento histórico, vejo claramente que ele de fato não confiava,
pois diminuiu acintosamente o meu espaço na produção. O fato de ter deixado-me gravar
apenas uma faixa, deve ter sido por uma questão de pena ou por eu ser amigo do Lizoel Costa e ser membro do Língua
de Trapo, banda pela qual ele mantinha as suas conexões via Guca Domenico e Carlos Melo (Castelo), que o municiavam com composições.
O disco ficou pronto ao final de 1980.
Ganhei somente uma cópia com uma dedicatória. Foi a minha primeira gravação oficial em um
LP.
A capa do disco foi muito criticada por todos.
Trata-se de uma foto do Leandro em um
parque público (Horto Florestal, na zona noroeste de São Paulo), sentado a beira
de um lago, encostado em uma árvore. Trajado com um visual bem despojado, parece uma capa de disco de um artista popularesco.
O repertório era interessante, mas não demonstrava
haver uma mola mestra a definir uma direção. Haviam canções, sambas, sambão-joia,
samba-de-breque e ritmos nordestinos como baião, xote e maxixe.
Talvez na concepção dele, a intenção
fosse demonstrar ecletismo, mas sem orientação artística alguma, mais pareceu uma coletânea com vários artistas distintos, cada faixa com um estilo, sonoridade e com um time de
músicos diferentes.
Infelizmente, o Leandro não conseguiu nada
com esse disco, conforme eu soube pelo Lizoel Costa. O disco não vendeu
nada, não tocou em rádio alguma e ele mal conseguiu fazer uma sequência mínima
de shows.
Uma pena, pois era um rapaz gentil com todos e tinha um sonho como objetivo. E pessoas que tem o
sonho e buscam-no, sempre contam com a minha admiração e respeito.
Ele tinha uma irmã que era cantora, também.
Ela chegou a atuar pela noite paulistana e o seu estilo
era o Blues. Era fã de Janis Joplin e dos artistas clássicos desse estilo.
Chama-se: Tereza Cida e salvo engano meu, gravou um compacto simples no início dos anos oitenta.
Nunca mais vi ou tive notícias do Leandro. Espero que esteja bem. Procurei na internet, entretanto não achei quase nada sobre o Leandro ou o seu LP. Apenas no Blog do Língua de Trapo, existem citações de algumas pessoas ao Leandro e sobre o seu LP "Canto Livre".
Nunca mais vi ou tive notícias do Leandro. Espero que esteja bem. Procurei na internet, entretanto não achei quase nada sobre o Leandro ou o seu LP. Apenas no Blog do Língua de Trapo, existem citações de algumas pessoas ao Leandro e sobre o seu LP "Canto Livre".
Coloco abaixo o link de uma citação feita
pelo jornalista, Ayrton Mugnaini Junior, em seu blog. É uma citação curta, pois
realmente o trabalho dele, Leandro, não vingou, infelizmente.
http://ayrtonmugnainijr.blogspot.com/2008_04_01_archive.html
Como considerações finais, arrolo:
1) Claro, sou muito grato ao Leandro por
ter convidado-me a participar e considero essa oportunidade, como a minha
primeira experiência em estúdio profissional, da qual tirei lições.
2) Foi o meu primeiro contato com um baixo
Fender, e se tratou de algo inesperado e incrível.
3) Verdade... aprendi que em um estúdio, estar
preparado, nota por nota é muito importante. Ou ficar tão seguro ao ponto de sentir-se
livre para improvisar, o meu caso hoje em dia. Desde então, chego ao estúdio com um arranjo
definido, nota por nota, mas muitas vezes improviso e se gosto do
resultado, deixo no disco.
4) O fone de ouvido é fundamental! Já
gravei com fones péssimos, por precariedade de certos estúdios, mas o ideal é
contar com uma equalização "ao dente", ou melhor, “à orelha!”
5) Sim, tenho uma cópia desse LP na minha
coleção e com dedicatória do Leandro. Posteriormente, consegui mais cópias para ficar com uma cota maior para preservar a minha discografia e memória.
6) A minha foto na contracapa do álbum, foi
capturada na sessão de gravação e nela, eu estou com o baixo Fender citado e a ostentar um
bigode. Foi a primeira e única vez que deixei o bigode a crescer, fato que não durou nem um mês
e calhou por ter sido nessa gravação registrada em fotos. E o responsável pela arte
final da capa, prejudicou-me, pois a minha foto saiu invertida. Na foto, pareço
o Paul McCartney da época do LP “Sgt° Peppers”, dos Beatles, com bigode e
a tocar como canhoto.
7) Para ser sincero, entre frustração,
satisfação ou realização, tive um pouco dessas três sensações. Satisfeito por ter
gravado ao menos uma faixa para um LP, em um estúdio profissional, frustrado por ter sofrido e ter registrado uma
performance não muito boa e mesmo assim, realizado, ao pensar que estava sob uma situação que
pouco tempo antes, mostrara-se apenas como um sonho, em termos de vir a me considerar um músico profissional.
8) Não fiquei a pensar muito nessa gravação,
com grande expectativa. Isso por que estava a fazer vários trabalhos paralelos
naquela época e nem tive tempo para ficar a elucubrar, ainda bem. Falo sem intenção alguma de menosprezar o trabalho, devo deixar claro, mas tal sentimento foi real e amenizou a minha frustração pessoal pela performance não convincente.
9) Lastimavelmente, não há sinal de
postagem de nenhuma música sequer desse LP no YouTube ou portais similares. Não
tenho link algum para disponibilizar da faixa que gravei em seu LP (ao menos por enquanto, fica a ressalva).
E assim, graças a esse trabalho avulso, gravei
pela primeira vez de forma oficial em um estúdio profissional de áudio, e graças a esse convite, vim a possuir um primeiro registro em um LP. Foi uma faixa somente,
não foi o som dos meus sonhos (muito longe disso, aliás), e muito menos tratou-se de um trabalho com uma
banda minha e autoral.
Todavia, contém uma representatividade importante
para a minha carreira, é claro, mesmo ao considerar-se que a carreira do
Leandro não decolou, e o LP ficou no limbo da obscuridade, infelizmente.
O meu próximo trabalho avulso foi na verdade, uma tentativa de formação de uma banda autoral, no entanto esse esforço apenas gerou trabalho inútil, lastimavelmente. No próximo capítulo dos Trabalhos Avulsos, você vai conhecer a breve história do grupo instrumental: "Jungô".
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