Capa da demo tape, "O Sonho da Flor Impossível", esforço em prol da carreira solo de Carlos Fazano
Por volta de 1995, ele gravou uma demo-tape com o seu material, e tentou com isso, pleitear produzir um disco solo com tal cartão de visitas para possíveis produtores interessados em investir em seu trabalho, no entanto, insatisfeito com o resultado, Carlos decidiu montar uma banda ao invés de se aventurar em carreira solo e tentar dessa forma, coletivamente, ascender em sua aspiração para construir uma carreira artística.
Por volta de 1995, ele gravou uma demo-tape com o seu material, e tentou com isso, pleitear produzir um disco solo com tal cartão de visitas para possíveis produtores interessados em investir em seu trabalho, no entanto, insatisfeito com o resultado, Carlos decidiu montar uma banda ao invés de se aventurar em carreira solo e tentar dessa forma, coletivamente, ascender em sua aspiração para construir uma carreira artística.
Para tanto ele a batizou como:
"Supernova", inspiração clara no "Oasis", banda inglesa que mostrava-se o maior expoente da onda em voga do "Brit-Pop" nos anos noventa, e ele a adorava. Dessa forma, Carlos lutou e persistiu com tal banda, com
mudanças de formação etc.
Por volta de 1998, estabilizou uma formação
que contava com o baixista, Alexandre "Leco" Peres Rodrigues, meu aluno, e
que fora obviamente, uma indicação de minha parte e também com o guitarrista, Vicente Carrari, levado pelo Alexandre e mais um
baterista que arrumara por anúncio, e cujo nome me esqueci.
Com essa formação mais firme, chegou a montar um repertório, e em pelo menos três músicas, eu colaborei como parceiro. Com
o Sidharta a ensaiar a todo vapor, em 1998, o "Supernova" animou-se, e chegou a
esboçar vontade para gravar o seu material. Contudo, problemas internos minaram
tal perspectiva, e a banda rachou.
Da sua dissidência, Alexandre e Vicente
fundaram o "Molho Inglês", que também chegou a cogitar chamar-me para
ajudá-los em estúdio, mas assim como o Supernova, não passou de uma reunião
de pré-produção, pois os rapazes estavam descapitalizados naquele instante.
O Alexandre "Leco" persistiu com o "Molho Inglês" por um tempo, mas na segunda metade dos anos 2000, formou o Klatu, com a sua esposa, Carolina Arantes, nos vocais.
O Klatu em ação, com Alexandre ao baixo e a vocalista, Carol Arantes ao seu lado
O Carlos manteve proximidade comigo até 2000, depois repentinamente desapareceu, e muitos anos depois, soube por um amigo em comum, que alegara ter brigado comigo, e afastado-se.
O Carlos manteve proximidade comigo até 2000, depois repentinamente desapareceu, e muitos anos depois, soube por um amigo em comum, que alegara ter brigado comigo, e afastado-se.
Fiquei atônito com essa informação, pois não lembro-me de nenhuma briga ou
rompimento. E também descobri que ele culminou em lançar um CD do "Supernova", e
incluiu músicas em que eu fui parceiro, sem no entanto, dar-me o
crédito dessas composições. Paciência...
Pouco tempo depois, eu soube que logo no início dos
anos 2000, ele teve que mudar o nome da banda por problemas com o registro
do INPI, e dessa forma, mudou para outro nome baseado em uma outra música do
Oasis.
Foi assim então, a tentativa de produção de estúdio das
bandas: "Molho Inglês" e "Supernova", que não logrou êxito, a ficar apenas nas
reuniões preliminares de pré-produção.
O meu próximo trabalho avulso foi pitoresco, pois é computável nessa categoria, mas ao mesmo tempo foi uma atividade da minha banda autoral da ocasião, Patrulha do Espaço. Deu para entender? Não? Pois leia o capítulo em questão, pois está tudo bem explicado e foi muito prolífica essa atividade.
Continua...
Continua...
Nenhum comentário:
Postar um comentário