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domingo, 1 de março de 2015

Trabalhos Avulsos - Capítulo 13 - A Chave do Estado ou Golpe do Sol? Entre amigos, a Tocar o Som do UFO - Por Luiz Domingues

Muitos anos se passaram para eu voltar a ter uma atividade paralela musical, fora de uma banda oficial. Então, foi apenas em dezembro de 1988, que eu fui realizar um trabalho paralelo, mas nesse caso foi algo programado para ser um tributo à duas bandas do Rock internacional, e ocorreria sob uma apresentação única. 
 
O que aconteceu, foi que o guitarrista, Hélcio Aguirra, do Golpe de Estado, e o vocalista Beto Cruz, d'A Chave (apelidada na época como: "A Chave sem Sol", por ter sido uma dissidência nessa fase), resolveram prestar um tributo à banda britânica, "UFO", e o seu guitarrista mais famoso, o alemão, Michael Schenker. 

Uma montagem que achei na Internet, com as personas de Beto Cruz e do astro britânico, David Coverdale, lado a lado, a se insinuar que Beto o imitava como cantor e no estilo visual 
 
Para tanto, foi marcada uma data no Black Jack Bar e providenciada uma fusão divertida de nossas respectivas bandas. Sendo assim, eu e Paulo Zinner fomos convidados e assumimos baixo e bateria respectivamente, para completar o time. 

O grande Paulo Zinner, um baterista de altíssimo nível na cena do Rock Brasileiro, desde os anos oitenta 

Ensaiamos alguns clássicos do repertório do UFO e da carreira solo de Michael Schenker, para tocarmos no Black Jack Bar. Eu contei, inclusive, uma curiosa história ocorrida durante esses ensaios, no capítulo: "Sala de Aulas", pertinente àquele contexto.
Tocamos no dia 22 de dezembro de 1988, no Black Jack Bar, que ficava localizado na Av. Adolfo Pinheiro, no bairro do Alto da Boa Vista, zona sul de São Paulo. 
 
Cerca de trezentas e oitenta pessoas assistiram esse show-tributo, e de última hora o guitarrista & tecladista, Fernando Costa (bem conhecido no meio Rocker de São Paulo, pelo apelido: "The Crow"), apareceu de súbito, e tocou teclados, a enriquecer essa apresentação.
Eu gosto do UFO, e acho a carreira solo do Michael Schenker, interessante, mas ambos não representam nem de longe, trabalhos que eu idolatre. Porém, admito que foi divertido tocar, principalmente com tantos amigos envolvidos, e mesmo não sendo eu, um especialista nesse quesito, como o Hélcio e o Beto, que adoravam o som do UFO e também do Michael Schenker Group, digo que diverti-me em participar. 
 
Notícia boa, a casa abarrotou com fãs dessas duas bandas, que deliraram com as músicas deles, que tocamos. Lembro-me do Hélcio ter usado uma guitarra Gibson Flying V, modelo mais usado pelo Michael Schenker, a tornar o tributo, muito fidedigno nesse sentido.

 

 

 

 

 

 

 

 

 


Bem, ficou só por essa apresentação, embora boatos sobre outras oportunidades para reviver tal espetáculo, foram aventados. UFO e Michael Schenker Group são boas bandas do espectro do Hard-Rock, mas muito longe de minhas predileções. Apesar disso, claro que foi divertido tocar entre amigos.  

O meu próximo trabalho avulso ocorreu sob uma fase quando eu tive um raro hiato na minha carreira, sem estar a trabalhar com uma banda autoral, firmemente, embora algumas tentativas para tal houvessem sido efetuadas e também contabilizadas como trabalhos avulsos no cômputo final. 

Para falar do próximo capítulo em específico, eis que eu fui novamente fazer parte de uma banda "tributo" e mais uma vez focada em uma banda que admiro, mas que considero longe das minhas predileções dentro do universo do Rock.

Continua...

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